Silva, WandersonSilva, William2021-12-202021-12-202021-12https://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/20208A anemia falciforme é uma doença genética hereditária, descrita pela primeira vez em 1910. Esta doença é originada pela mutação do gene da β-globina, no cromossomo 11, dando origem à hemoglobina S, levando os eritrócitos a apresentarem formato de foice, perdendo a capacidade de armazenar e transportar oxigênio. Esta é a doença hereditária de maior prevalência no Brasil, especialmente na população de origem africana. Estima-se que o predomínio de heterozigotos para a Hb S é maior nas regiões norte e nordeste (6% a 10%), enquanto nas regiões sul e sudeste a prevalência é menor (2% a 3%). Quando esta doença é diagnosticada precocemente e tratada de forma correta, sua morbidade e mortalidade podem ser reduzidas significativamente. Em alguns casos também é utilizado o aconselhamento genético, visando educar e contribuir para a redução do número de novos casos. Atualmente temos diversos exames capazes de auxiliar no diagnóstico desta patologia, como o hemograma, a eletroforese de hemoglobinas e o teste de falcização, que servirão para avaliar a morfologia dos eritrócitos, além dos índices hematimétricos e as características genéticas da hemoglobina. Dentre os tratamentos mais utilizados, está a transfusão de hemácias, que tem o objetivo de diminuir a quantidade de células falciformes em relação aos eritrócitos normais, e também a administração da hidroxiureia, fármaco capaz de estimular a produção de hemoglobinas fetais, que irão exercer um papel de diluentes em meio as hemoglobinas S, impedindo que ocorra o processo de falcização das hemácias.23ptAtribuição 3.0 BrasilAnemia FalciformeHemoglobina SDrepanócitosEletroforese de hemoglobinasAnemia Falciforme: Características Fisiopatológicas, Diagnóstico e TratamentoArtigo Científico