Fontanella, PatríciaTremoço Filho, Carlos Alberto Simões2021-01-082021-08-042021-01-082021-08-042021https://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/16873O presente trabalho aborda a possível sistemática a ser adotada no Direito Médico trazendo para avaliação quanto à reparação civil do que doutrinariamente tornou-se conhecido como a teoria da perda de uma chance. Deve-se observar ao extrapolar dos ditames positivos presentes no Codex Civil 2002 até aonde é possível ao magistrado apoiar-se em sua atividade decisória, promovendo a reparação do dano a partir da hipotética chance de obtenção da vantagem da vítima que foi privada a partir do ato médico. Realiza-se uma análise dos acórdãos onde o instituto da Responsabilidade Civil é contemplado a partir da observância dos tribunais no que diz respeito à álea, com chances sérias e atuais, indicam que o ato lesivo do profissional médico interferiu negativamente, se não no restabelecimento da saúde, mas na oportunidade em conseguir algum alívio para sua aflição. Demonstra-se como o ordenamento pátrio não abraçou a perda de uma chance como forma de reparação do dano no escopo da Responsabilidade Civil, mas que o conceito tem-se apresentado de forma reverberante pelos tribunais ao redor do país. Desta forma é necessário prover uma base sólida, mesmo que valendo-se do Direito Comparado Francês e Italiano, sobre a teoria da perda de uma chance para evitar que o mau uso da técnica, vulgarize-a a tal ponto de se tornar um pedido acessório dentro de uma ação reparatória clássica. Pretende-se evitar assim que o emprego da teoria da perda de uma chance ao ser utilizada nas ações que envolvam a atividade médica tenha inconsistência e ajude aos magistrados a acautelarem-se frente a este instituto.62 f.pt-BRAttribution-NoDerivs 3.0 BrazilDireito Civil. Responsabilidade Civil. Direito Médico. Teoria da perda de uma chanceMonografia