MIKOSZEWSKI, RenataOLIVEIRA, Camila Rosa Sena de2023-06-302023-06-302023-06-29https://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/34349Grande parte dos cidadãos que compõem a sociedade ocidental e por conseguinte a cultura desta mesma sociedade, tem comportamento evitativo ou, ao menos, receia falar sobre a morte, mesmo sendo uma experiência universal este assunto é desconfortável. O luto mediante a perda quem se ama é uma dor irreparável com pensamentos e sentimentos assustadores, a vida nesse momento é repensada e tem seu curso direcionado de modo a restabelecer relações, adquire-se nova postura e até mesmo uma nova identidade. Aqui observamos o luto infantil dentro da perspectiva psicanalítica, compreendendo a perda do objeto amado, ou seja, a figura simbólica para a criança enlutada. O luto poderá facilmente ser confundido muitas vezes, com o estado de melancolia e depressão, ambas as situações têm características muito próximas, onde a auto depreciação é aumentada, há diminuição significativa da autoestima, já o lado egóico oscila diminuído e ao mesmo tempo aumentado por sua desvalorização e valorização, o indivíduo não compreende como outro, vive sem ele sendo ele vítima e algoz. Já no luto ocorre o contrário, há a ausência do outro que preenche este ego, o mundo é que fica vazio; o indivíduo busca compreender, como ele viverá sem objeto amado. Mais adiante falaremos de maneira mais específica a respeito dessas diferenças. Mesmo com todo misticismo, tabu e crenças acerca da morte vale lembrar que apesar da perda e os percalços trazidos pelo luto, existe também a possibilidade de transformações, esperança e vida e é neste ponto que adentramos para estabelecer o diálogo, com as crianças a respeito das perdas enquanto morte e o que precede a ela, o luto.31ptAtribuição-NãoComercial-SemDerivados 3.0 BrasilLutoMorte e lutoA importância da fala e escutaAuxiliar criança no lutoComo auxiliar crianças no processo do luto?How to help children through the grieving process?Monografia