Reiter, CésarLaranjeira, Gomes2017-07-172020-11-262017-07-172020-11-262017https://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/3668Ataques cibernéticos mostram-se cada vez mais como a maior ameaça a ser enfrentada por Estados e empresas. Tanto o setor privado quanto o público veem-se como vítimas de brechas de segurança e vazamentos de dados sensíveis. Os ataques podem ser provenientes de qualquer local, de dentro ou fora do território nacional, motivados por outros agentes estatais ou privados. Em geral, entende-se que os setores público e privado precisam colaborar para enfrentar os desafios de segurança cibernética da nação. Embora as parcerias público-privadas tenham sido frequentemente estimuladas e, em casos pontuais desenvolvidas, esta relação por vezes se mostra problemática. Existe uma ambiguidade persistente em relação às expectativas e deveres, resultando em uma parceria sem linhas claras de responsabilidade para ambos os lados. Os obstáculos jurídicos, estratégicos e pragmáticos dificultam frequentemente a cooperação efetiva entre o setor público e o setor privado, que são agravados pelos riscos regulamentares e de responsabilidade civil. Estes fatores são complicados ainda mais por questões transfronteiriças, incluindo leis e perspectivas inconsistentes sobre, em particular, normas e restrições de privacidade, transferência de dados e interesses políticos divergentes na luta contra as ameaças cibernéticas. Desta forma, este trabalho almeja avaliar o cenário atual e as possíveis atribuições de papéis para ambos os atores (estatais e privados) em parcerias para melhoria da segurança cibernética.12 f.pt-BRAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 BrazilCibersegurançaParcerias público-privadasSegurança da informaçãoCibersegurança e parcerias público-privadaMonografia