DALLAQUA, Marina FernandaNUNES, Caroline RodriguesSOARES, Dayane Aurélia de Azevedo AbreuCOHEN, Lorena Calvino Pinheiro2023-12-142023-12-142023-11https://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/38170A violência é uma construção social aprendida que causa desordem e, relações afetivas são, por diversas vezes, cenários propícios para a práticas violentas que visam o domínio do outro. A violência assistida e/ou vivida no seio familiar é fator preditor de modelos de violência futuros por conta da continuidade do padrão comportamental. Portanto, esta análise filmográfica busca identificar na produção cinematográfica “Eu, Tonya”, o processo intergeracional da violência doméstica, com o objetivo de compreender os fatores determinantes e presentes na vida de Tonya, uma brilhante patinadora dos anos 90 que teve sua vida arruinada após um crime cometido por seu ex-cônjuge, que também sofria devido à sua estrutura familiar, exemplificando, neste caso real, a transmissão intergeracional da violência no desenvolvimento de práticas violentas ou no permanecimento do papel de vítima. Com isto, busca-se apresentar uma abordagem, a Teoria do Aprendizado Social, que explique os crescentes casos de violência nos relacionamentos afetivos, identificar fatores associados e de risco, enfatizar a problemática, explanar a intergeracionalidade, pensar em estratégias de prevenção, psicoeducação e expurgar a ideia de comportamentos violentos como forma de resolução de conflitos, aspecto este que é, de acordo com a hipóteses das pesquisadoras, um dos motivos precursores da violência nas relações cotidianas e na perpetuação do fenômeno.28ptAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilviolência familiarintergeracionalidadeanálise de filmeA perpetuação da violência doméstica: análise do filme “Eu, Tonya” acerca dos aspectos intergeracionaisArtigo Científico