Figueiredo, Daniela de RossiCalgaro, Eduarda Panisson2022-06-172022-06-172022-06-17https://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/22521Objetivo: Comparar as condições bucais de adultos, que relatam o uso de ansiolíticos ou não, atendidos na clínica-escola do curso de Odontologia da Universidade do Sul de Santa Catarina (Unisul). Métodos: Trata-se de um estudo observacional, caráter transversal, descritivo e retrospectivo, com adultos atendidos nas clínicas e estágios supervisionados do curso de Odontologia da Unisul, amostra do tipo não probabilística e intencional, com prontuários de adultos entre 35 a 59 anos, atendidos entre os anos de 2016 até julho de 2021. O grupo teste constituído por prontuários de adultos entre 41-59 anos usuários de ansiolíticos e o grupo controle de adultos entre 35-59 anos não usuários de ansiolíticos. Dados analisados por estatística descritiva, testes de Qui-quadrado e Mann-Whitney, p<0,05. Resultados: Entre os prontuários que utilizam ansiolíticos, 75% eram mulheres; 58,3% entre 41 a 49 anos; apresentavam 38,9% bolsa periodontal; 22,2% de mobilidade dental. Sangramento positivo em 84,2%. Dentes cariados em 75% e 100% restaurados; 16,7% apresentavam dentes desgastados/fraturados; 62,5% usavam prótese. Foi significativa a maior prevalência de bolsa periodontal nos pacientes que fazem uso de ansiolíticos (39%) quando comparados aos que não usam (37,5%). Conclusão: Observou-se que 75% das mulheres fazem uso de ansiolíticos. Além de proporções acima de 50% de sangramento, dentes cariados e uso de prótese neste grupo. Embora não houve associação estatística com diversos agravos bucais entre os grupos, maior presença de bolsa entre os que usam ansiolítico parece ser um indicador de atenção para esse grupo populacional.37 f.ptAtribuição-NãoComercial-SemDerivados 3.0 BrasilAnsiolíticosSaúde bucalAdultosArtigo Científico