SANTOS, Marks PassosOLIVEIRA, Tarciane de SouzaMENDES, Daiane Sampaio2024-01-242024-01-242023-12https://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/40958Introdução: a incidência crescente de sífilis na terceira idade destaca a necessidade de uma abordagem holística que englobe educação, prevenção, detecção e tratamento, adaptada às características e desafios específicos dessa população. Objetivo: Identificar a incidência e tendência da sífilis primária em idosos entre os anos de 2011 e 2021 no estado da Bahia. Método: Este estudo utiliza uma abordagem quantitativa e ecológica para avaliar a incidência de sífilis primária em idosos na Bahia entre 2011 e 2021. Os dados foram coletados do DATASUS por meio do SINAN, analisando tendências por regiões de saúde, sexo e evolução dos casos. Não houve exigência ética devido à natureza anônima e pública dos dados. Resultados: De 2011 a 2021, observou-se um aumento nos casos de sífilis em idosos na Bahia, especialmente na faixa etária de 60-64 anos, sendo mais prevalente no sexo masculino. A prática sexual ativa e a falta de educação sexual contribuíram para a resistência ao uso de preservativos, aumentando a vulnerabilidade à infecções sexualmente transmissíveis. A análise de tendência revelou um crescimento constante na maioria das regiões. A sífilis terciária pode levar a complicações graves, destacando a importância do diagnóstico precoce e tratamento eficaz. Estratégias como busca ativa e políticas de saúde são fundamentais para abordar esse cenário preocupante. Conclusão: O aumento da sífilis em idosos, principalmente homens, desafia a saúde pública devido a práticas sexuais inadequadas e falta de conscientização. A visibilidade dos casos destaca a necessidade de políticas públicas, conscientização e acesso universal a testes e tratamentos. Estratégias como busca ativa são cruciais para reverter a tendência e promover a saúde sexual em idosos.21ptAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 BrazilSífilisSaúde do idosoPolítica de saúdeAincidência e tendência da sífilis primária em idosos no Estado da Bahia entre 2011 e 2021: estudo ecológicoArtigo Científico