Thabaldi, Isabela MariaSouza, Luccas2022-12-122022-12-122022-12-05https://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/28173O presente trabalho acadêmico se propõe a tratar de uma das modalidades de violência obstétrica, analisando a responsabilidade penal dos profissionais da saúde quanto à prática do procedimento cirúrgico chamado episiotomia, de maneira qualitativa. Desde os tempos antigos o parto sempre foi um evento familiar e intimista, da mulher e sua família, entretanto, com o passar dos anos se instituiu a medicalização do parto, levando-o para a sala de parto nos hospitais, onde o médico detinha todo o poder sobre a vulnerabilidade da mulher em estado puerperal, inclusive decidindo por ela, muitas vezes contra a sua vontade. A violência obstétrica nasce neste cenário, onde a mulher é violentada de maneira física, moral e psicológica, através de xingamentos, procedimento abusivos, medicamentos desnecessários, tudo por mero conforto do médico obstetra. Neste trabalho será analisada a realização da episiotomia de rotina, feita pelos médicos obstetras, obstetrizes ou enfermeiros obstétricos, nas mulheres em período gravídico-puerperal, sem evidências médico científicas, e levar ao entendimento do leitor que há a caracterização da violência obstétrica por esta prática, podendo ser enquadrada nos crimes contra a integridade física, contra a vida e contra a liberdade pessoal.33ptAtribuição-NãoComercial-SemDerivados 3.0 BrasilEpisiotomiaErro médicoResponsabilidade penalViolência obstétricaA responsabilidade penal pelo erro médico quanto à realização da episiotomia no partoCriminal liability for medical error regarding the performance of episiotomy during childbirthMonografia