Domingues Diniz, SemíramisMartins, Ana HonilhaLacerda Santos, Ana LuizaCampos Costa, Ana Flávia2022-07-172022-07-172022https://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/24916Em março de 2020, a Organização Mundial da Saúde anunciou a nova pandemia ocasionada pelo COVID-19, que representou um desafio para os serviços de saúde. Sem tratamento eficaz, a principal medida inicial de proteção foi o distanciamento social. A pandemia gerou impactos negativos na saúde mental de parte da população e, por isso, ocasionou o aumento no consumo de medicamentos psicotrópicos. O objetivo desse estudo foi analisar se ocorreu aumento na dispensação pública de medicamentos regidos pela Portaria 344/98, no município do interior de Minas Gerais, no período da pandemia. A coleta de dados foi realizada através dos relatórios de dispensações anuais fornecidos pelo VIVVER SISTEMAS. Os anos analisados foram: 2019, ano que antecede a pandemia, 2020, ano de início da pandemia, 2021 e 2022. Dentro os medicamentos da Portaria 344/98, foram selecionados aqueles contemplados na REMUME (Relação Municipal de Medicamentos Essenciais) do município em estudo. Diante da problemática exposta, evidencia-se que um percentual expressivo da população do estudo já fazia uso de psicofármacos, ansiolíticos e antidepressivos, sendo a distribuição semelhante a estudos de base populacional em regiões brasileiras, mesmo antes da pandemia. De acordo com a pesquisa não houve, como esperado, o aumento da dispensadispensação dos medicamentos da portaria 344/98 então, foi necessário fazer busca para justificar. Diferentes fatores podem ter impactado no resultado como: a redução de atendimentos por médicos especializados no município; preferência de atendimento nos ESF para pacientes com sintomas gripais; receio de parte da população em sair de casa.13ptAtribuição-SemDerivados 3.0 BrasilPortaria nº 344/98MedicamentosCOVID-19Monografia