Cascaes da Silva, FrancieleGil Lucio, Rafaelde Araújo Osorio dos Santos, Gabriel2022-12-142022-12-142022-12-08https://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/28783Introdução: O COVID-19 ainda causa inúmeras mortes e incontáveis prejuízos mundialmente. Inicialmente, acreditava ser uma condição aguda manifestada exclusivamente no sistema respiratório. No entanto, com o avanço da comunidade científica, mais infectados superaram essa fase e percebeu-se que, na realidade, enfrenta-se uma doença possivelmente crônica, com sintomas extrapulmonares que se estendem até o sistema nervoso central. Objetivo: Identificar a prevalência de sintomas neurológicos persistentes de indivíduos infectados com SARS-CoV-2 de um ambulatório médico de especialidades. Método: Estudo observacional transversal analítico realizado nos meses de março de 2020 a fevereiro de 2021 a partir da análise de prontuários físicos de indivíduos, de ambos os sexos, acima de 18 anos, infectados com SARS-CoV-2 com diagnóstico por teste RT-PCR de swab nasofaríngeo, teste de anticorpos ou autorrelato, totalizando 29 participantes. A análise estatística foi realizada no programa IBM® Statistical Package Social Science – versão 20.0. Resultados: A maior prevalência foi em mulheres (68,9%), pele branca (93,1%) e pacientes com comorbidades prévias à infecção por Covid-19 (40%). Os sintomas neurológicos persistentes mais prevalentes foram Brain fog (24,7%), cefaleia (13,8%) e astenia, mialgia, anosmia, fotofobia (10,3%). Conclusão: A prevalência de sintomas neurológicos persistentes encontrada foi de 36,3%. Desse modo, depreende-se que a Síndrome Pós-COVID é uma condição de vários detalhes. Compreender suas causas básicas pode ajudar a encontrar estratégias de tratamento e prevenção. Este estudo traz lacunas que estimulam novas pesquisas acerca da infecção pelo COVID-19 e motiva o conhecimento clínico a fim de desmistificar os efeitos a longo prazo desta doença.14ptAtribuição-NãoComercial-SemDerivados 3.0 BrasilCOVID-19 LongoSARS-CoV-2Síndrome Pós-COVIDSintomas neurológicos persistentesArtigo Científico