TOBIAS, Alessandra Hermógenes GomesFERREIRA, Déborah PimentaFERREIRA , Taylane dos SantosGUIMARÃES , Samara Gabriela DutraSILVA, Isabel Lara WenceslauSANTOS, Andrezza Carolina Guimarães dos2024-07-012024-07-012024-06https://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/43938Unidade Curricular (UC)Introdução: A indústria de mineração é vital para a economia brasileira, com Minas Gerais destacando-se por suas grandes reservas minerais. Contudo, eventos de rompimento de barragens, como os de Mariana e Brumadinho, resultaram em graves impactos ambientais e sociais. Objetivo: Analisar as concentrações de ferro e manganês, assim como a dureza total e o pH no rio Paraopeba após o rompimento da barragem B1 em 2019. Metodologia: Foi realizada coleta de amostras de água oriundas do rio Paraopeba em pontos de pesca localizados entre as cidades de Betim e São Joaquim de Bicas, Mário Campos e Brumadinho, seguidas de análises laboratoriais comparando os resultados obtidos com os parâmetros estabelecidos pelo CONAMA e pelo Ministério da Saúde. Resultados: As análises indicaram que estavam dentro dos padrões exigidos pelo CONAMA, o pH entre 6,79 e 7,01 (6,0 - 9,0), o ferro total entre 0,035mg/L e 0,063mg/L (<0,3mg/L) e dureza total entre 20,34mg/L e 26,44mg/L (<500mg/L). Já as concentrações de manganês apresentaram altos níveis do material, excedendo os limites legais (<0,1mg/L), deferido pela Resolução n° 357 do CONAMA. Conclusão: A alta concentração de manganês no rio Paraopeba representa uma ameaça à saúde das comunidades ribeirinhas e à fauna aquática, vista a capacidade bioacumulativa do material. É imperativo implementar monitoramento contínuo e estratégias de tratamento para mitigar esses riscos, além de disseminar informações claras às populações afetadas.15ptAttribution-NoDerivs 3.0 BrazilRio Paraopebamanganêsferro totalpHdureza totalArtigo Científico