VASCONCELOS, Gilvana FerreiraTAVARES, Andressa SilvaRIBEIRO, Keith-Kalenny FerreiraMOURA, Lara Paranhos Rezende2024-01-082024-01-082023-12https://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/39845A hemotransfusão tem um grande potencial benéfico aos indivíduos que a utilizam, sendo indicada em casos de hemorragias agudas e anemias severas, e auxiliando de forma preponderante no tratamento destes pacientes. Entretanto, como afirma a OMS, “as transfusões de sangue têm o potencial de levar à complicações agudas ou de efeito retardado, além de poder transmitir infecções”, essas complicações podem ir de leves a graves. A complexidade dos processos pode resultar em diversos erros, podendo estes estarem relacionados a orientações e triagem do doador feitas de forma inadequada. Sendo assim, todos os possíveis erros podem expor o doador e o receptor à risco de complicações durante doação e transfusão respectivamente. Analisar as possíveis intercorrências durante o ciclo do sangue, no processo hemoterápico, que tragam complicações ao doador e receptor do hemocomponente, bem como avaliar quais práticas podem ser realizadas para diminuir os erros e consequentemente as intercorrências. Assim como qualquer outro procedimento invasivo, possui riscos e por isso torna-se necessário cada vez mais estudos a fim de melhorar a capacitação de profissionais que realizam esses procedimentos. Este trabalho consiste em uma revisão de literatura integrativa, buscando sintetizar os resultados obtidos sobre o processo de reação transfusional, com ênfase nos impactos dos erros transfusionais e os riscos que podem ser provocados nos pacientes com base de dados dos artigos científicos: SciELO, PubMed, Google Acadêmico e Lilacs. Dentro do período compreendido por esse estudo é possível observar o grande número de doadores considerados inaptos pela doação e os erros podem ser resultados de negligência, mas também podem resultar de falta de treinamento e funcionários sobrecarregados, que desta forma estarão mais suscetíveis a cometê-los. Como forma de manutenção preventiva, não somente às máquinas de testes de equipamentos, mas também aos profissionais, são atualizados com treinamentos para cada parte do processo, assim diminuindo as chances de intercorrências por falhas humanas e por mau funcionamento. Por isso, foi ressaltado todas as etapas e explicitado os aparelhos pertinentes à situação. É importante salientar a realização dos testes bioquímicos e imunohematológicos dos doadores a título de segurança aos receptores junto às devidas identificações e rotulagens dos hemocomponentes.46pttransfusões sanguíneasintercorrênciashemoterapiaDesafios relacionados às intercorrências da prática hemoterápica e suas implicaçõesMonografia