QUINTANILHA, Natalia LimaMORITZ, Beatriz AmanteBALDISSARELLI, Carolina Neres2023-12-202023-12-202023-12https://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/39413Introdução: Os dispositivos eletrônicos para fumar (DEF) tiveram uma introdução recente no mercado, logo atingindo sua popularidade, especialmente entre os jovens, devido aos benefícios ofertados em relação ao cigarro convencional. As gerações de DEF variam desde os dispositivos descartáveis até os vaporizadores recarregáveis. A ANVISA, responsável por regulamentar produtos de risco à saúde, proibiu a comercialização e propaganda de DEF em 2009, baseando-se na falta de evidências científicas sobre sua segurança. Objetivo: Analisar os riscos relacionados ao uso de DEF e o padrão de consumo no Brasil. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, onde foram selecionados artigos científicos, disponíveis nas bases de dados em saúde: Portal Periódico CAPES, PubMed/Medline e Scielo, publicados entre 2018 e 2023. A pesquisa foi feita com os DeCS “cigarros eletrônicos”, “jovens adultos” e “Brasil” e foram excluídos artigos que não relevantes ao escopo da pesquisa e estudos realizados em outros países. Resultados: Os estudos analisados indicaram que 1 em cada 5 jovens de 18 a 24 anos já fez uso desses dispositivos, e que o uso de cigarros eletrônicos está associado a um aumento de três vezes no risco de experimentação de cigarro convencional e quatro vezes no uso atual. Conclusão: Diante do aumento do uso de cigarros eletrônicos no Brasil, a revisão destaca a urgência de ações para lidar com o fenômeno dos cigarros eletrônicos e seus impactos na saúde pública no Brasil, e indica um custo elevado para o sistema de saúde. A falta de dados sobre os danos à saúde ressalta a importância de estudos aprofundados.16ptAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilcigarros eletrônicosdispositivos eletrônicos para fumaradultos jovenstabagismonicotinasaúde públicaArtigo Científico