Diniz, SemiramisMadureira, Ana LuízaOliveira, AlessandraSouza, Thaís2023-01-122023-01-122022-12-14https://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/31244A depressão é um mal contemporâneo cada vez mais comum e caracteriza-se como a segunda maior causa de incapacitação no mundo. Apesar da descrença nas décadas passadas que jovens poderiam desenvolver a depressão, há uma prevalência do quadro depressivo em quase 7,5% das crianças e cerca de 12% dos adolescentes. O tratamento da depressão mais adotado por psiquiatras é o uso de psicofármacos que, de modo geral, inibem a recaptação dos neurotransmissores ou diminuem a sua destruição, reduzindo os sintomas depressivos. O tratamento farmacológico de escolha deve causar menor incidência de efeitos colaterais, ser iniciado em doses terapêuticas baixas, e o prescritor precisa considerar a individualidade e a fragilidade de cada organismo. Nesse sentido, através de revisão da literatura, este trabalho tem como objetivo identificar quais as classes de antidepressivos mais utilizadas em menores de idade bem como, sua eficácia e efeitos adversos. De acordo com o levantamento bibliográfico realizado, conclui-se que o Inibidor Seletivo de Recaptação de Serotonina é a classe de antidepressivo mais recomendada para o uso em adolescentes e crianças, sobretudo, em virtude de ser de última geração, apresentar menos efeitos colaterais e ter boa adesão ao tratamento, com destaque para o medicamento Fluoxetina. Embora seja o fármaco com mais evidências clínicas de seus efeitos e riscos, o tratamento de crianças e adolescentes para ser efetivo, deve ser misto, envolvendo intervenções farmacológicas, psicoterapêuticas e psicossociais, e o monitoramento e acompanhamento é necessário para gerenciar os efeitos adversos da droga.14 f.ptAtribuição-SemDerivados 3.0 Brasilcriançasadolescentesmenores de idadeantidepressivosUso de Antidepressivos em Menores de Idade : uma revisão de literatura.Artigo Científico