Augusto, Leonardo SilvaCastro, Brenda AlvesSouza, Letícia GomesAlmeida, Juliane Maria Rodrigues Fernandes2023-01-112023-01-112022-12-14https://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/31165RESUMO Introdução: O vaginismo é atualmente definido pela Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM 5), sendo caracterizado por contrações involuntárias da musculatura do assoalho pélvico. Ocasionando em redução da qualidade de vida, dos aspectos pessoais, sociais, culturais e sexuais das mulheres portadoras desse distúrbio. Segundo a (Associação Internacional de Uroginecologia 2014). O vaginismo é classificado em III categorias; I é a situacional referindo-se a uma incapacidade de tolerar certas formas de penetração, como a relação sexual, mas a inserção de tampões ou a penetração do dedo é possível. II é vaginismo espasmódico caracterizado como uma sensação de espasmo da vagina. III vaginismo completo refere-se a uma incapacidade de tolerar qualquer penetração vaginal e é comumente visto nas formas mais graves de vaginismo. acompanhada de considerável medo e ansiedade. O melhor tratamento é o que inclui a avaliação psicológica, sexológica e fisioterápica especializada, seguida da terapia sexual de base cognitiva amparada em tratamento de Medicina sexual que inclui medicações ansiolíticas e tópicas e uso gradativo de vasodilatadores vaginais. Os tratamentos com eletroestimulação e biofeedback são coadjuvantes importantes no arsenal diagnóstico e terapêutico. Objetivos: O objetivo dessa revisão bibliográfica é analisar os fatores que propiciam para um tratamento mais rápido e eficaz no vaginismo. Materiais e Métodos: Trata-se de um trabalho retrospectivo de revisão bibliográfica, que consiste na análise de fatores que fazem o tratamento fisioterapêutico no vaginismo ser eficiente. Para a elaboração desta revisão foram realizadas as seguintes etapas: identificação do tema; definição dos critérios de inclusão e exclusão de artigos; estabelecimento das informações a serem extraídas dos estudos selecionados; avaliação dos estudos; interpretação e apresentação dos resultados. Como critério de inclusão do estudo foram definidos: artigos publicados em língua inglesa; no período de 2013 a 2022; e que abordassem o tratamento fisioterapêutico no vaginismo. A busca foi realizada de agosto a novembro, nas bases de dados Pub Med, PEDro e Cochrane. Resultados: Foram encontrados 167, no período pesquisado, sendo 157 excluídos, sendo assim, apenas 10 atenderam aos critérios de inclusão e exclusão. Conclusão: São diversos tratamentos existentes no Vaginismo, o que difere é qual conduta a ser realizada baseado no grau de Vaginismo do paciente e perfil psicológico. O sucesso das terapias está ligado diretamente a profissionais qualificados com empatia e trabalho multidisciplinar. Porém, a escassez da literatura nos leva a crer que a necessidade de outras publicações é necessária para que haja conhecimento do tema tanto para profissionais de saúde quanto para pacientes.26ptAtribuição-NãoComercial 3.0 Brasilvaginismo, intervenção precoce, adesão ao tratamento, fisioterapia, intervenção multidisciplinar.Monografia