Rosso, Maria LoreniCardozo, Luana Silva2021-07-092021-07-092021-06-21https://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/14172Este estudo possui o objetivo de verificar a relação que os agentes penitenciários fazem entre o sofrimento psicológico e suas atividades laborais. Trata-se de uma pesquisa de campo, de nível exploratório e de abordagem qualitativa, desenvolvida a partir da realização de uma entrevista semiestruturada a seis agentes penitenciários que trabalham diretamente com a população carcerária em uma instituição prisional feminina do Sul do estado de Santa Catarina. Foram investigados os seguintes aspectos: compreensão dos agentes penitenciários sobre sofrimento psicológico; principais causas de sofrimento psicológico relacionadas às suas atividades laborais e as estratégias de enfrentamento utilizadas por eles para lidarem com o sofrimento psicológico. A análise dos resultados indica que para os agentes penitenciários, a relação entre sofrimento psicológico e suas atividades laborais está atrelada às pressões vivenciadas dentro da instituição prisional, ou seja, passar muito tempo com as mesmas pessoas, receio quanto a própria segurança, impacto que a vida profissional pode causar na vida pessoal e social e o relacionamento com os colegas de trabalho. Entendem o sofrimento psicológico como um estado emocional e como um adoecimento do corpo, ou seja, as doenças psicossomáticas, que podem causar diferentes sintomas e sentimentos ao indivíduo. Recomenda-se expandir as pesquisas com os agentes penitenciários, pois o sofrimento psicológico causado por suas atividades laborais demanda atenção e deve ser abordado em diferentes campos, de conhecimento científico e psicológico, na busca do conhecimento, valorização e visibilidade desses profissionais.25 f.ptAtribuição-NãoComercial-SemDerivados 3.0 BrasilAgente penitenciárioSofrimento psicológicoAtividades laboraisA relação entre sofrimento psicológico e as atividades laborais de agentes penitenciáriosThe relationship between psychological distress and labor activities of correctional officersArtigo Científico