Kock, Kelser de SouzaNeto, Haroldo Luiz de Oliveira2022-11-292022-11-292022https://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/26942Introdução: A Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) é uma condição ameaçadora a vida que surge a partir da evolução da Síndrome Gripal, causada por diversos agentes etiológicos. O objetivo do estudo foi analisar a evolução de pacientes hospitalizados por SRAG nos estados brasileiros, caracterizar a etiologia, padrão tomográfico e fatores de risco para o óbito. Métodos: Estudo observacional do tipo ecológico com base nos dados registrados no SIVEP-Gripe. Os dados foram analisados e dispostos em números absolutos, frequência relativa e calculado risco relativo para o óbito. Resultados: Foi analisada a evolução de 822.005 pacientes. A mediana do início dos sintomas até a internação foi de 5 dias (IIQ: 2-8) e do tempo total de internação foi de 7 dias. Necessidade de UTI para 32,5% dos indivíduos e suporte ventilatório invasivo para 16,9%. Óbito ocorreu em 31,0% dos pacientes principalmente aqueles com histórico de Doença renal crônica, Doença Cardiovascular Crônica e Diabetes Mellitus. COVID-19 foi o maior responsável por SRAG, com 512.948 casos. Conclusão: Homens, idade avançada e presença de comorbidades preexistentes são grupos de risco para hospitalização e óbito por SRAG. Os sinais/sintomas mais predominantes foram dispneia, febre, tosse e saturação ≤ 95%. Observou-se direta relação entre grandes centros populacionais e taxa de hospitalização, além de maior taxa de letalidade nos estados brasileiros com menor quantidade de leitos de UTI e/ou respiradores disponíveis.21 f.ptAtribuição-CompartilhaIgual 3.0 BrasilSíndrome respiratória aguda graveCOVID-19Doenças do sistema respiratórioMonitoramento epidemiológicoEvolução clínica de pacientes hospitalizados por síndrome respiratória aguda grave nos estados brasileiros em 2020Clinical evolution of hospitalized patients for severe acute respiratory syndrome in brazilian states in 2020Artigo Científico