Nazário, Nazaré OtíliaGonçalves, Camila Maiara Franco2017-07-132020-11-292017-07-132020-11-292017https://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/9346Introduction: Violence against women is any act that could result in physical, sexual or psychological harm to the victim. It has a multifactorial origin and brings countless consequences, especially if it occurs during pregnancy. Objective: To understand the prevalence and factors associated with the types of violence during pregnancy. Method: A cross-sectional study was carried out with 412 women residing in the state of Santa Catarina, who were victims of violence during pregnancy, reported in the SINAN database in 2014. Data were analyzed in SPSS 18.0, using the Chi-square test and Prevalence Ratio with Confidence Interval 95% (p <0.05). Approved by CEP-UNISUL. Results: There was a higher prevalence of violence in white women (75.5%), aged 11 to 15 years (24.8%), with low education (82.2%) and in the third trimester of pregnancy (39.6%). The main offender was the spouse (22.1%) and physical aggression was the most common (50.7%). Associations (p <0.05) were found between physical violence and age, schooling, gestational age and spouse as offender. Psychological violence (p <0.05) was associated with the onset of pregnancy and the offender (ex-partners). In sexual violence, age, gestational age and offenders (father, boyfriend, acquaintances and unknown people) were associated (p <0.05). Conclusion: Social, demographic and gestational age aspects are related to the practice of physical, psychological and sexual violence in pregnant women.Introdução: A violência contra a mulher é qualquer ato que possa resultar no prejuízo físico, sexual ou psicológico à vítima. Tem origem multifatorial e traz inúmeras consequências principalmente se ocorrida durante a gravidez. Objetivo: Conhecer a prevalência e os fatores associados aos tipos de violência na gestação. Método: Estudo transversal, com 412 mulheres, residentes no estado de Santa Catarina, vítimas de violência durante a gestação, notificadas no Banco de dados do SINAN em 2014. Os dados foram analisados no SPSS 18.0, utilizou-se o teste Qui-quadrado e Razão de Prevalência com Intervalo de Confiança 95% (p<0,05). Aprovado pelo CEP-UNISUL. Resultados: Verificou-se maior prevalência de violência em gestantes de etnia branca (75,5%), faixa etária de 11 a 15 anos (24,8%), com menor escolaridade (82,2%) e no 3º trimestre de gravidez (39,6%). O principal autor foi o cônjuge (22,1%) e a agressão física foi a mais comum (50,7%). Associações (p<0,05) foram encontradas entre a violência física e faixa etária, escolaridade, idade gestacional e cônjuge como autor. Associaram-se à violência psicológica (p<0,05) o início da gravidez e o agressor (ex-companheiros). Na violência sexual foram associados (p<0,05) a faixa etária, idade gestacional e agressores (pai, namorado, conhecidos e desconhecidos). Conclusão: Aspectos sociais, demográficos e período gestacional relacionam-se com a prática de violência física, psicológica e sexual em gestantes.51 f.pt-BRAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 BrazilViolênciaGestaçãoTipos de violênciaMonografia