Delfino Borgmann, AndreaJhulian Covre Rodrigues, Joanaine Zanotelli2022-03-152022-03-152021-12-15https://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/21399Objetivo: esta revisão teve como objetivo elucidar se os índices de prematuridade aumentaram durante a Pandemia da COVID-19. Fontes de dados: a seleção dos estudos foi realizado por pesquisadores independentes, nos meses de agosto a outubro de 2021, nas seguintes bases de dados eletrônicas: Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Scientific Electronic Library Online (Scielo), U.S. National Library of Medicine (Pubmed). Os descritores utilizados foram: “COVID-19” e “SARS-COV-2”, “prematuridade”, “neonato” e “gravidez” e seus respectivos termos na língua inglesa e espanhola. Síntese de dados: foram selecionados 35 artigos e analisados os dados de 3.387 gestantes, 1.935 tinham teste RT-PCR positivo para COVID-19, a maioria estava no 3º trimestre de gestação, realizou parto vaginal, tinha obesidade como comorbidade e apresentava a doença de forma moderada. Em relação aos recém-nascidos, foram comparados os dados de 2.249 neonatos, 487 eram recém-nascido prematuro, 132 precisaram de Unidade de Terapia Intensiva Neonatal, 109 de suporte ventilatório ou oxigenioterapia e 26 apresentaram RT-PCR positivo para a COVID-19. Conclusões: Embora não se possa afirmar que o parto prematuro tenha aumentado durante a pandemia de COVID-19, a necessidade de Unidade de Terapia Intensiva Neonatal e de suporte de oxigênio ou ventilatório não aumentou nos recém-nascidos de gestantes com COVID-19, assim como, o índice de transmissão vertical é baixo. São necessários mais estudos para o esclarecimento dos desfechos desta doença.Objective: This review aimed to elucidate whether prematurity rates increased during the COVID-19 pandemic. Data sources: The selection of studies was carried out by independent researchers, from August to October 2021, in the following electronic databases: Virtual Health Library (VHL), Scientific Electronic Library Online (Scielo), US National Library of Medicine (Pubmed). The descriptors used were: “COVID-19” and “SARS-COV-2”, “prematurity”, “newborn” and “pregnancy” and their respective terms in English and Spanish. Data synthesis: 35 articles were selected and data from 3,387 pregnant women were analyzed, 1,935 had a positive RT-PCR test for COVID-19, most were in the 3rd trimester of pregnancy, performed vaginally, had obesity as a comorbidity and had the disease of moderate way. Regarding newborns, data from 2,249 newborns were compared, 487 were premature newborns, 132 needed a Neonatal Intensive Care Unit, 109 needed ventilatory support or oxygen therapy and 26 had positive RT-PCR for COVID-19. Conclusions: Although it cannot be said that preterm delivery increased during the COVID-19 pandemic, the need for a Neonatal Intensive Care Unit and oxygen or ventilatory support did not increase in newborns of pregnant women with COVID-19, thus like, the vertical transmission rate is low. More studies are needed to clarify the outcomes of this disease.30ptAtribuição-NãoComercial-SemDerivados 3.0 BrasilPrematuridadeCOVID-19SARS-COV-2A prematuridade durante a pandemia da COVID-19: uma revisão integrativa da literatura.Prematurity during the covid-19 pandemic: an integrative literature reviewArtigo Científico