KOCK, Kelser de SouzaMARCELINO, Aline Anselmo2024-03-152024-03-152023-11https://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/41776Objetivo:Analisar os fatores relacionados a menor mobilidade pós hospitalização em unidade de terapia intensiva (UTI).Métodos: Pesquisa transversal. Foram incluídos pacientes pós alta de uma UTI do sul do Brasil. As variáveis do estudo incluíram dados sociodemográficos, APACHE II, Glasgow, perfil clínico ou cirúrgico, uso de ventilação mecânica (VM), diagnóstico e tempo de internação. A escala de mobilidade de PERME foi utilizada como desfecho e mensurada no momento da alta da UTI. Esta escala varia de 0 a 32 pontos, sendo agrupada em 7 categorias: estado mental, potenciais barreiras a mobilidade, força funcional, mobilidade no leito, transferências, dispositivos de auxílio para deambulação e medidas de resistência. Quanto maior a pontuação, maior a mobilidade. Resultados: Participaram do estudo 171 pacientes. Destes, 105 (61,4%) eram homens com média (±DP) de idade de 60,4 (±17,0) anos. O principal diagnóstico de internação foi cardíaco (42,1%), onde 58,5% eram casos cirúrgicos e a utilização da VM ocorreu em 28,7% dos pacientes. A média (±DP) da pontuação na escala PERME foi de 16,3±7,6. Na comparação dos fatores relacionados a menor pontuação na escala PERME e, consequentemente, menor mobilidade pós alta da UTI, foram associados os pacientes mais idosos, as mulheres, aqueles que utilizaram VM, os casos com Glasgow<15, com maior pontuação do APACHE II na admissão e longa permanência na UTI. Conclusão: A estratificação de pacientes que evoluem para menor mobilidade pós alta da UTI pode fomentar estratégias preventivas e auxiliar a equipe de terapia intensiva na implementação de protocolos diferenciados para estes casos.2ptAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilprognósticounidades de terapia intensivamobilidade ativaforça muscularFatores relacionados a menor mobilidade pós hospitalização em unidade de terapia intensivaPaper