WAGNER, FláviaREIS, Éllen da Silva Rufino2024-01-222024-01-222023-12https://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/40931A presente dissertação de mestrado está inserida na área das Ciências da Educação, especificamente na linha de pesquisa Educação, História e Política, com foco na temática da inclusão escolar, sobre as políticas educacionais do trabalho do segundo professor. Parte das hipóteses que a atribuição principal do segundo professor nos anos iniciais do Ensino Fundamental da rede estadual do município de Araranguá/SC pode estar centrada mais em assistencialismo do que em práticas pedagógicas colaborativas; que a rotina diária do segundo professor pode ser predominantemente preenchida com demandas emergenciais; que a falta de incentivo financeiro de horas a serem pagas para planejamento e estudo contribui para a fragilidade do serviço prestado pelo segundo professor; que não existe trabalho conjunto entre o professor titular e o segundo professor; e que o segundo professor se torna o professor titular do estudante com TEA na prática. O problema da pesquisa é: comparado ao prescrito na Resolução CEE/SC nº 100, 13 de dezembro de 2016, quais são as atribuições do segundo professor responsável pelo acompanhamento do estudante com TEA nos anos iniciais do Ensino Fundamental nas escolas estaduais do município de Araranguá/SC? O objetivo da pesquisa é investigar as atribuições e restrições do segundo professor do estudante com TEA nos anos iniciais do Ensino Fundamental com o propósito de entender como sua atuação influencia no processo de aprendizagem do estudante com TEA. O referencial teórico-metodológico fundamenta-se na perspectiva sócio-histórica para a concepção de homem, de ciência e o propósito de explicar a realidade, buscando possibilidades para sua transformação. Para alcançar os objetivos propostos realizou-se uma pesquisa exploratória com professores que atuam como segundo professor em séries iniciais do Ensino Fundamental no município de Araranguá/SC. A coleta de dados foi realizada por meio de questionário e entrevista. A partir dos resultados obtidos detectamos as dificuldades encontradas pelo segundo professor em sala de aula e as soluções estabelecidas, bem como se averiguou os diferentes níveis de preparação e formação do professor. Assim, identificamos as aproximações e distanciamentos das atribuições, restrições e prática do segundo professor em relação à Resolução CEE/SC nº 100/2016. Esperamos que essa pesquisa possa contribuir na revisão das políticas de inclusão vigente e que forneça subsídio para melhorar as práticas de formação dos segundos professores, contribuindo na elaboração das formações continuadas.158ptSegundo professor. Transtorno do espectro autista. Educação inclusiva. Política educacional. Resolução CEE/SC nº 100.A MATERIALIZAÇÃO DO TRABALHO DO SEGUNDO PROFESSOR NO ATENDIMENTO AO ESTUDANTE COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTATHE MATERIALIZATION OF THE SECOND TEACHER’S WORK IN STUDENT SERVICE WITH AUTISTIC SPECTRUM DISORDERDissertação