Psendziuk, CarineFreitas, Inês Carolina Siqueira2019-04-082020-11-292019-04-082020-11-292018https://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/9581Introdução: Diabetes Gestacional (DG) é a hiperglicemia detectada pela primeira vez durante a gestação. O presente estudo tem como objetivo comparar os desfechos maternos e fetais de parturientes com e sem o diagnóstico de Diabetes Gestacional. Resultados: Os casos tiveram média de idade maior que dos controles (p<0,001), 2,56 vezes mais chance de ter excesso de peso (p=0,014), 2,57 vezes maior chance de ter história familiar positiva para Diabetes Mellitus (p=0,01). Não houve diferença com relação a ganho ponderal, a presença de história pregressa de DG, estatura e via do parto. A média de peso ao nascer foi significativamente maior em filhos de mães que tiveram diagnóstico de Diabetes (p=0,01). Houve 4,7 vezes mais chance de ocorrer macrossomia (p<0,001) e 5,4 vezes mais chance de hipoglicemia neonatal (p=0,01) em filhos de mães que tiveram Diabetes Gestacional. Discussão: os dados encontrados em nosso estudo reiteram que idade, obesidade, excesso de peso e história familiar de Diabetes tipo 2 em parente de primeiro grau são fatores de risco para diabetes Gestacional, considerando-se que os casos tiveram mais chance que os controles de portá-los. Os principais desfechos relacionados ao diabetes gestacional são a macrossomia e a hipoglicemia ao nascer, presentes com maior prevalência entre os filhos de casos que controles. Portanto, encontrou-se a idade materna, história familiar de diabetes, obesidade e excesso de peso pré-gestacional como importantes fatores relacionados à maior chance de desenvolvimento de DG, sendo a idade o principal deles.42 f.pt-BRAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 BrazilDiabetes gestacionalHiperglicemiaGravidez de alto riscoMacrossomiaComparação de desfechos maternos e fetais entre parturientes com e sem o diagnóstico de Diabetes gestacionalArtigo Científico