Moreira, Helena MargaridoSilva, Thaina Carvalho2022-12-082022-12-082022-12-07https://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/27735A União Europeia e o Mercosul pleitearam por mais de 20 anos um acordo entre os blocos, até que em 2019 foram concluídas as negociações e estabelecido um acordo de livre comércio entre eles, que ainda não está em vigor. Nesse mesmo ano, a União Europeia lança o “Green Deal” ou “Pacto Verde”, um plano audacioso que prevê colocar a Europa como liderança nas questões de sustentabilidade, sendo o primeiro continente com emissão neutra de carbono até 2050, sendo um dos pilares para alcançar esse objetivo, a Estratégia “Farm to Fork”, que almeja que toda a cadeia produtiva alimentícia, desde o plantio até o seu preparo, seja sustentável, com baixo impacto ambiental, e garanta qualidade de vida aos produtores rurais. Os princípios ambientais europeus se estendem aos produtos que serão importados para lá. Desde que o acordo foi fechado em 2019 surgiram muitos impeditivos para que possa ser concretizado de fato, um dos principais é a falta de preocupação com as questões ambientais, inclusive muitas vezes é possível observar a flexibilização de uso de agrotóxicos e pesticidas pelos países membros do Mercosul, em especial o Brasil, onde desde 2019 o presidente em vigor não demonstra progresso em relação a agroecologia. No entanto, muito se passou desde o final das negociações entre os blocos: a Pandemia de COVID-19, que pegou a todos desprevenidos e muito teve que ser revisto e readaptado e agora em 2022, com a Guerra da Ucrânia, a Europa se viu mais uma vez abalada pois muitos produtos essenciais vêm tanto da Ucrânia quanto da Rússia que já não são a opção de parceiro comercial. Assim, caso o acordo UE- MERCOSUL estivesse em vigor serviria como uma via alternativa ao abastecimento antes produzido pelo Leste Europeu.25 f.ptAtribuição-NãoComercial-SemDerivados 3.0 BrasilUnião EuropeiaMercosulFarm to ForkGreen DealAgroeconomiaArtigo Científico