Costa, Iguatinã de MeloSantos, Nathalia Zolin Mangabeira dosSantos, Letícia OliveiraLima, Adailton Silva deGasparini, Sergio Cajado de Oliveira2022-12-062022-12-062022-11-16https://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/27337Os poliuretanos podem ser preparados a partir de polióis obtidos de óleos vegetais in natura minimizando o impacto ambiental decorrente da utilização crescente dos materiais poliméricos derivados do petróleo. Todavia, o uso de óleos vegetais in natura na culinária também gera um grande volume de óleo residual. Frente à problemática do aumento desse resíduo, e a substituição de polióis sintéticos, deu-se a necessidade da síntese e caracterização de espuma rígidas de poliuretanos à base de um poliol obtido de um óleo residual de fritura (ORF) previamente purificado. A caracterização química do óleo purificado foi realizada por via úmida, para obter as suas principais propriedades tais como índice de saponificação (IS), índice de acidez (IA), índice de iodo (II), índice de peróxidos (IP), e suas composições em ácidos graxos. Através dos resultados obtidos foi verificada a presença de insaturações, que consistem em sítios ativos usados para introduzir grupos polimerizáveis ao triacilglicerídeo. Assim, para formar o poliol, as amostras de óleo residual já previamente purificado foram submetidas ao processo de hidroxilação “in situ” por abertura do anel oxirânico, através da epoxidação das insaturações com ácido fórmico e peróxido de hidrogênio, resultando em um poliol poliéster. Em testes preliminares, empregando-se o poliol, obteve-se espumas amareladas, com odor característicos e com estrutura rígida altamente reticulada. Em todos os espectros das espumas é possível identificar grupos característicos do PU. A curva DSC mostrou eventos endotérmicos para todas as espumas, causadas pela decomposição das cadeias hidrocarbônicas dos polímeros. Todas as amostras preparadas neste trabalho sofreram reação de poliadição. As análises térmicas dos materiais obtidos demonstraram valores de temperatura onset e temperatura de perda de massa máxima praticamente iguais aos encontrados na literatura. Observou-se também que não há perda de massa considerável antes de 200 °C, retratando uma boa estabilidade e resistência à variação de temperatura tão quanto o poliol comercial de origem petroquímica.54ptAtribuição-NãoComercial-SemDerivados 3.0 BrasilAtribuição-NãoComercial-SemDerivados 3.0 BrasilPoliuretanoÓleo residualpoliolsustentabilidadeSSMonografia