KNOPFHOLZ, AlexandreOLIVEIRA, Isabela Tesseroli Ribas de2021-11-302021-11-302021https://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/17786É de notório saber acadêmico e jurídico-doutrinário que o Código de Processo Penal Brasileiro (Decreto-Lei no 3.689/1941), em desconformidade com a Constituição Federal de 1988, apresenta um modelo estrutural inquisitivo, especialmente em sua fase preliminar, em que é realizado o inquérito policial, modelo de investigação adotado no Brasil. Em vista disso, denota-se que o juiz, garante das liberdades individuais e da legalidade do procedimento administrativo a ser desenvolvido pela Polícia Judiciária, tem papel de extrema importância num cenário em que – em que pese a consolidação da estrutura acusatória na Suprema Carta – ainda se denota a permanência de dispositivos e expressões que, à luz da Constituição, são veemente ultrapassados. Resultando, portanto, caso sejam utilizados, na violação de preceitos fundamentais à atividade da persecução penal, a exemplo do princípio da imparcialidade do juiz. Nessa conjuntura, revela-se que o objetivo da presente monografia é, fundamentalmente, trazer à baila, de modo cauteloso, os limites de atuação do juiz na investigação preliminar, desde o seu entrecho histórico, até os dias atuais.78ptAtribuição-NãoComercial-SemDerivados 3.0 BrasilAtuação do juizInvestigação preliminarSistema acusatórioDireito comparadoImparcialidadeOs limites de atuação do juiz na investigação preliminarThe limits of the judge's actions in the preliminary investigationMonografia