KOCK, Kelser de SouzaRODRIGUES, Beatriz OrlandiPEREIRA, Ana Laura Pelissaro2023-12-062023-12-062023-11https://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/37431Introdução: Sepse é uma grave disfunção orgânica desencadeada pela resposta desregulada do corpo à infecção, com taxas de morbimortalidade globalmente crescentes. No Brasil, desafios como a desigualdade na disponibilidade de leitos afetam o manejo. Objetiva-se analisar a morbimortalidade por sepse de 2012 e 2022 em diferentes estados brasileiros, relacionando-a ao número de leitos hospitalares. Delineamento: estudo ecológico de séries temporais, com dados coletados a partir do DATASUS. As variáveis dependentes foram hospitalização e mortalidade, e as independentes incluíram tempo e número de leitos. A análise incluiu regressão linear para avaliar tendências temporais e correlações. Resultados: em 2012, a morbidade variou de 6,0 a 76,9 por 100.000 habitantes, enquanto em 2022 variou de 26,2 a 117,0. Mortalidade variou de 2,5 a 28,4 em 2012 e 6,8 a 48,1 em 2022. Letalidade de 45,09%, com extremos no Rio de Janeiro (58,2%) e Roraima (25,9%). Análise por faixa etária mostrou aumento com a idade e semelhança entre gêneros. Observou-se correlações moderadas positivas entre número de leitos e morbidade, fracas positivas com mortalidade e fracas negativas com letalidade. Implicações: esse estudo fornece alicerce sólido para implementação de medidas que visam melhorar o cuidado e prevenção da septicemia no Brasil, considerando a disponibilidade de leitos.31ptAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilsepticemiamorbidademortalidadeleitos hospitalaresAnálise longitudinal da morbimortalidade por septicemia no período de 2012 e 2022 e comparação com número de leitos nos estados brasileirosArtigo Científico