Silva, Dâmaris de Oliveira Batista daBack, Ana Caroline Tártari de Freitas2021-07-092021-07-092021-06-21https://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/14184A descoberta da parentalidade marca uma das transições do ciclo vital, considerada um período de grande impacto subjetivo. Ao mesmo modo, o trabalho é um facilitador de recursos, também um componente significativo para construção do reconhecimento de si. Assim, esta pesquisa buscou compreender qual a percepção de si que pais e mães trabalhadores possuem sobre seu papel parental. Para tal, desenvolveu-se um estudo de caso do tipo exploratório, com abordagem qualitativa. Como instrumento de coleta de dados, utilizou-se a entrevista com pauta. Foram selecionados os participantes, conforme critérios pré-definidos: idade entre 20 a 40 anos; pais e mães com apenas um filho; desempenhando a parentalidade pelo menos há 1 ano; e com vínculo formal ou informal de trabalho. Ainda com abrangência de uma variedade de parentalidades possíveis, quais sejam: um casal heterossexual; um casal homoafetivo; uma mãe com estado civil solteira, ou divorciada ou viúva; um pai com estado civil solteiro, ou divorciado ou viúvo; um casal de pais adotivos; um casal que utilizou de reprodução assistida. No entanto, não houve retorno do casal homoafetivo, ficando à parte da pesquisa. Entre os resultados, destacam-se as dificuldades acerca do retorno ao trabalho, após a licença maternidade/paternidade; conflitos emocionais entre a amamentação e a rotina de trabalho; diferenças nas experiências de trabalhadores autônomos em relação a trabalhadores com vínculos formais. Contudo, os participantes atribuem à parentalidade a possibilidade de melhora no seu desempenho profissional e o sentido a ele atribuído.32 fptAtribuição-NãoComercial-SemDerivados 3.0 BrasilPsicologia parentalTrabalhoPsicologia organizacionalArtigo Científico