Daróz, Carlos Roberto CarvalhoLeitão, Raphael Alves2017-07-272020-12-022017-07-272020-12-022017https://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/11927Comumente, ao se falar sobre a Revolução Constitucionalista de 1932, os livros escolares e a maioria das bibliografias apresentam uma visão superficial do acontecimento. Entre 9 de julho e 2 de outubro de 1932, o Brasil vivenciou seu maior movimento armado em solo pátrio. Liderada pelo Estado de São Paulo, a revolução buscava derrubar o Governo de Getúlio Vargas e instituir um regime constitucional, cuja luta contabilizou a perda de cerca de 1000 vidas brasileiras. No entanto, esse episódio da história brasileira tornou visível a iniciativa, a persistência, a bravura e o engajamento pela causa que acometeram paulistas no envolvimento direto ou indireto com o conflito. A guerra cívica não se fez somente nos campos de batalha, foi lutada em todas as frentes e setores. Jornais, Noticiários, Rádios, Comícios, Panfletos, Cartazes, Aviação; todos os meios possíveis foram utilizados para aflorar o “sentimento bandeirante” do povo paulista. A manipulação social foi realizada de uma forma, até então, jamais vista no Brasil; a cidade de S. Paulo era um único cérebro e uma única alma. Esgotando-se o tempo de vida daqueles que viveram 1932, é dever do historiador exumar as memórias da Guerra Civil Brasileira e trazer à tona a retórica constitucionalista.24 f.pt-BRAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 BrazilBrasilRevolução Constitucionalista de 1932Manipulação social1932: a mobilização de ânimos que conduziu São Paulo para a Guerra CivilArtigo Científico