Souza, Carolina Rodrigues Alves deSantos, Diana Paulo dosBrito, Josineide SantanaSantos, Maria Isabela Teles dos2021-08-042021-08-042021https://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/16007O presente estudo faz uma análise sobre o envelhecer em uma perspectiva multifatorial, articulando a experiência social com a dimensão subjetiva dos sujeitos, para explicar possíveis interferências em comportamentos, na obediência de discursos vigentes, que idealizam uma imagem de corpo sem as marcas do tempo. Utiliza-se de uma revisão bibliográfica, por meio do acesso a material já escrito e publicado que trata do processo de envelhecimento e suas representações sociais, dando destaque a discussões acerca das transformações provocadas pelo processo de transição demográfica que desencadearam em transformações na pirâmide etária mundial a partir do aumento da expectativa de vida da população, bem como suas implicações para as experiências da pessoa idosa no atravessar do tempo, chegando ao contexto atual. Procura-se, ainda, investigar conteúdos históricos sobre o tema, demarcando percepções sociais montadas e remontadas ao longo da história e que ainda pesam sobre o assunto, dificultando compreensões mais abrangentes sobre o fenômeno do envelhecer na atualidade. Além disso, apresentam-se estudos desenvolvidos pela Psicologia do Envelhecimento que fornecem subsídios para melhor compreensão da vida adulta tardia, o que torna possível perceber estigmas que perpassam os limites individuais de cada pessoa, sob o controle do capitalismo que se utiliza da mídia, para criar entraves à aceitação do envelhecer, considerado como principal fator desencadeador, produtor e reprodutor de posturas que podem gerar conflitos emocionais que, atenuados, causam adoecimento. Busca-se, também, inserir a proposta da prática psicológica em contribuição a compreensões sobre o fenômeno do envelhecer, em referência à imagem corporal, em uma perspectiva de autoimagem, atravessada por ditos sociais que padronizam visões e entendimentos, recaindo na dimensão conflituosa em alcançar um ideal de corpo quase inatingível. O debate psicológico a ser adotado segue uma linha de raciocínio, sugerindo ações que auxiliem indivíduos a se perceberem nessa dinâmica entre a condição biológica, as interferências sociais sobre o comportamento, e a capacidade de adaptação e ajustamento à sua condição, destacando a Psicologia como fonte de estratégias para a aceitação do envelhecimento.58 f.ptAtribuição-NãoComercial-SemDerivados 3.0 BrasilEnvelhecimentoAutoimagem corporalRepresentações sociaisEstereótiposPsicologiaA representação do corpo idoso no processo de envelhecerMonografia