Cubas, Anelise Leal VieiraWheeler, Rodrigo Menezes2023-02-282023-02-282023-02-28https://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/32358Em 2020 o setor agrícola consumiu 2,66 milhões de toneladas de agrotóxicos e 31% desse volume é derivado do consumo de produtos à base de glifosato. Segundo a International Agency for Research on Cancer (IARC) o glifosato é classificado como provável carcinogênico humano e ao longo dos anos este composto tem sido detectado em fontes de captação de água potável. Contudo, os sistemas de tratamento de água que utilizam métodos convencionais baseados em floculação e decantação não são capazes de remover este composto com eficiência adequada. Portanto, investigar métodos que visem a degradação de glifosato contido em água de abastecimento público, que é o objetivo principal deste trabalho, é fundamental para apresentar uma alternativa ao sistema convencional e consequentemente contribuir com a saúde da população. Durante a investigação, soluções contendo glifosato foram expostas a descarga de plasma não térmico utilizando ar atmosférico como gás plasmogênico em tempos de 5, 15 e 45 min em amostras contendo glifosato. Após o tratamento verificou-se diminuição na concentração de glifosato, que foi derivada principalmente da degradação da molécula nas ligações entre carbono e nitrogênio e carbono e fósforo. Além disso, após a exposição ao plasma houve aumento na condutividade elétrica, na concentração de fosfatos, ortofosfatos, nitritos e nitrato, e diminuição na condutividade elétrica e pH das amostras. Portando, o plasma não térmico é uma ferramenta eficaz na degradação de glifosato dissolvido em meio aquoso e se coloca como alternativa aos sistemas de tratamento convencionais incapazes de removê-lo.37ptAtribuição-NãoComercial-SemDerivados 3.0 BrasilGlifosatoDegradaçãoPlasma não térmicoAvaliação da eficiência do plasma não térmico na degradação de glifosatoDissertação