de Oliveira Gallo, CarolineRamos Barbosa, VictorCabral Vulcani, ErikaBatista Chaves, BeatrizMascigrande Homsi, JulianaSilveira Roriz de Pina, Rosana2022-12-192022-12-192022-11-30https://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/29918INFLUÊNCIA DAS MÍDIAS SOBRE A IMAGEM CORPORAL DE ADOLESCENTES E JOVENS ADULTAS Beatriz Batista Chaves¹, Erika Cabral Vulcani², Juliana Mascigrande Homsi³, Rosana Silveira Roriz de Pina4, Victor Ramos Barbosa5, Caroline de Oliveira Gallo6 1Discente de Nutrição, E-mail: bchaves121@gmail.com; 2Discente de Nutrição, 3Discente de Nutrição, 4Discente de Nutrição, 5Discente de Nutrição, 6Docente orientador. Introdução: A imagem corporal, definida como maneira como cada um identifica o próprio corpo, tem grande impacto na vivência e percepção corporal. Principalmente durante a adolescência e o início da vida adulta, períodos de importantes mudanças fisiológicas, sociais e emocionais, a imagem corporal pode ser influenciada por fatores externos como a família, amigos, companheiros e a também a mídia. A vulnerabilidade nessas faixas etárias é ainda mais evidente no sexo feminino, já que a exposição a padrões de beleza propagados pelas mídias tende a ser mais marcante e pode agravar a relação com os corpos e com a autoimagem. Objetivo: Compreender a influência de diferentes tipos de mídia na imagem corporal de adolescentes e jovens mulheres. Material e Método: Trata-se de uma revisão narrativa. O levantamento foi feito com artigos dos últimos dez anos (2012-2022) nas bases de dados Scielo, PubMed, Lilacs e Periódicos Capes, escritos em Português e Inglês. A partir das buscas foram obtidos 476 artigos e, após a aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, remanesceram 25 artigos. Após a busca manual, resultaram-se 40 artigos incluídos neste trabalho. Resultados e Discussão: Historicamente, as mulheres enfrentam as consequências da imposição de padrões de beleza, que sofrem mudanças conforme o decorrer do tempo. Além disso, a adolescência e o início da vida adulta são períodos marcados por mudanças que participam da construção da identidade de cada indivíduo. O meio social, o ambiente, as famílias e os amigos possuem grande influência na formação e aceitação da imagem corporal. As mídias, por sua vez, são responsáveis pela propagação de corpos idealizados que repercutem significativamente na imagem corporal. O impacto da imposição e propagação do padrão estético pelas mídias na imagem corporal é o aumento da comparação social e insatisfação corporal. O avanço das mídias sociais ocasionou uma expansão do padrão de beleza que ainda prevalece como referência para as mulheres, levando à internalização do ideal de magreza já estabelecido. O termo Fitspiration, com finalidade de inspirar hábitos de vida saudáveis através de dietas e exercícios físicos, tende a ser negativo em relação à imagem corporal devido à dificuldade para alcançar o padrão de corpo magro e tonificado. Em contrapartida, o movimento do Body positive desperta um novo olhar, de forma a enaltecer a autoaceitação e a valorização, não só pela aparência, mas também pela função que o corpo exerce. Portanto, a incidência de insatisfação corporal aumentou conforme a exposição a conteúdos midiáticos relacionados ao corpo e comportamentos de risco para transtornos alimentares foram identificados pelas pesquisas. A internalização do ideal de magreza teve efeito significativo sobre a insatisfação corporal quando relacionado à exposição midiática. Conclusão: A influência das mídias, a frequência e o tipo de conteúdo exposto foram aspectos significativos relacionados à imagem corporal. Destaca-se a importância de mais estudos sobre o tema, devido uma escassez de produções sobre o assunto na população brasileira e nas faixas etárias estudadas. Descritores: Insatisfação com imagem corporal; Comparação social; Meios de comunicação sociais; Padrões de referência; Adolescentes.46 fptAtribuição 3.0 BrasilNutriçãoAdolescentesInsatisfaçãoImagemCorporalComunicaçõesSociaisMonografia