Moreira, Helena MargaridoSantos, Amanda Naomi CoraRosa, Marcela MalzoneMiranda, Rafael Mabilia de2022-06-092022-06-092022-06-07https://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/22358Como efeito dos atentados terroristas de 11 de setembro, é evidente a transformação da agenda de segurança estadunidense consequente da sensação de vulnerabilidade e insegurança perante o terrorismo. Assim, além de histórias sobre super-heróis, ficção científica e fantasia, podemos perceber no filme Capitão América 2: o Soldado Invernal, ecos do discurso e de práticas antiterroristas empregadas por George W. Bush no contexto ex-post 11 de setembro. Este artigo explora, através da ótica da teoria da securitização da escola de Copenhague, de que maneiras os “atos de segurança” da Doutrina Bush na guerra ao terror se assemelham ao Projeto fictício Insight presente no filme, especialmente no que tange os vícios dos agentes securitizadores e a materialidade do seu enfrentamento à ameaças em potencial por meio de ataques preventivos e vigilância em massa. A análise comparativa é uma forma de averiguar se é possível rastrear, na obra de ficção escolhida e no contexto inicial da guerra ao terror, aspectos que são analisados e criticados pela teoria da securitização e que possuem paralelo com o estado de exceção de Giorgio Agamben.34ptAtribuição-NãoComercial-SemDerivados 3.0 BrasilAtribuição-NãoComercial-SemDerivados 3.0 BrasilTerrorismoSecuritizaçãoGuerra ao TerrorDoutrina BushCapitão AméricaEstado de ExceçãoA securitização do Terrorismo: uma análise comparativa e crítica através da Guerra ao Terror de Bush e do Projeto Insight em Capitão América 2: o Soldado InvernalArtigo Científico