Péres, Girlane MayaraCardoso, Maria Luiza Teixeira2020-12-142021-08-042020-12-142021-08-042020https://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/16586A espiritualidade e religiosidade foram reconhecidas pelo Conselho Federal de Psicologia e pela Organização Mundial de Saúde como uma variável da saúde e constituinte da subjetividade humana. Ressalta-se que o número de cristãos brasileiros chega a 86,8%, o que indica a importância do reconhecimento da espiritualidade e religiosidade na prática de profissionais da saúde e de humanas, como os psicólogos. À vista disso, a pesquisa teve como objetivo geral descrever a concepção de liberdade no cristianismo na perspectiva do existencialismo sartreano. Para isso, analisou-se o fenômeno da liberdade com base nos capítulos e versículos selecionados a partir do documento da Bíblia à luz do referencial teórico de Sartre, amparado no livro “O ser e o nada”, utilizando o Método Fenomenológico para descrever o fenômeno da liberdade, buscando proximidades e distanciamentos entre a Bíblia e a perspectiva sartreana. Como resultado observou-se que a perspectiva cristã demonstra que o homem possui uma essência inata (pecaminosa) que pode vir a ser transformada (santa) pela crença em Jesus Cristo. Portanto, a liberdade exercida pela compreensão do cristianismo se dá de duas maneiras: i) a liberdade praticada na vida terrena, qualificada pela libertação do poder do pecado sobre os que creem, e ii) a liberdade enquanto prática eterna, designada pelo livramento da presença do pecado naqueles que foram salvos. Pode-se dizer que pertinente à primeira maneira, o existencialismo sartreano a explicaria como o nascimento existencial, rompendo com a alienação do pecado e que a segunda seria excluída por Sartre, posto que o autor não considera a vida após a morte.52 f.pt-BRAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 BrazilLiberdadeSartreExistencialismoBíbliaCristianismoUma perspectiva sartreana sobre o conceito de liberdade para o cristianismoMonografia