Montiel, José MariaOgassavara, Dante2024-03-182024-03-182023-09-22https://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/41800Esta pesquisa trata da autonegligência, sendo entendida como a inabilidade do indivíduo manter um padrão de autocuidado em grau aceito socioculturalmente, com potencial de gerar consequências ruins para a saúde e bem-estar e até para a comunidade. Em convergência ao aumento da quantidade de idosos no Brasil, a autonegligência está incluída no grupo de condições vulneráveis cada vez mais frequentes, entretanto neste caso se tem o problema de não haver uma definição consensual e consequentemente dificuldades para se identificar a ocorrência da autonegligência. Desta forma esta pesquisa teve como objetivo avaliar indicadores de autonegligência em população idosa. Enquanto objetivos secundários verificou-se as possíveis correlações entre sintomatologia depressiva, prejuízo cognitivo, déficits de autocuidado e negligência. A amostra investigada apresentou baixo risco de vitimização por alguma modalidade de abuso, ausência de sintomatologia depressiva e funcionamento cognitivo preservado, não encontrando-se em autonegligência, de forma geral. Foram estabelecidas correlações entre as variáveis estudadas com a autonegligência, sendo correlações positivas com a presença de sintomas depressivos e risco de vitimização e de caráter negativo com o funcionamento cognitivo. Estes achados alinham-se com a literatura científica disponível de diferentes formas, havendo inter-relações entre os componentes dos elementos estudados. Ao dialogar com as contribuições previamente existentes, torna-se evidente a necessidade de refinar o arcabouço teórico acerca da autonegligência, com o intuito de compreender mais profundamente a natureza da autonegligência e os fatores de risco para seu estabelecimento.43ptAtribuição-NãoComercial-SemDerivados 3.0 Brasilenvelhecimentoviolênciaautocuidadosuporte socialIndicadores de autonegligência e fatores de risco de violência em pessoas idosasDissertação