MALISKA, Maurício EugênioLAUREANO, Ana Lívia GuanabaraMELO, Luana da SilvaPEREIRA, Mariana2023-12-192023-12-192023-12https://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/39136Compreendendo a Atenção Básica como um relevante meio de garantia do cuidado integral à saúde e principal porta de entrada para os serviços ofertados pelo Sistema Único de Saúde (SUS), este artigo tem como objetivo explorar as percepções das(os) profissionais da Psicologia acerca do acesso de meninas adolescentes aos serviços de saúde mental na Atenção Básica do município de Florianópolis/SC. Para aprofundar essa temática, foram realizadas entrevistas semiestruturadas, em formato digital, com três psicólogas que atuam com o público adolescente nos Centros de Saúde da capital de Distritos Sanitários distintos, sendo eles Norte, Sul e Continente. Os dados coletados foram submetidos a uma análise qualitativa mediante a técnica de análise de conteúdo. Os resultados evidenciaram o impacto significativo dos determinantes sociais na concretização do direito das adolescentes ao acesso à saúde, destacando que a atuação da Psicologia na Atenção Básica perpassa problemáticas como carências estruturais e a falta de profissionais diante de uma crescente demanda. As barreiras de acesso para as adolescentes abarcam questões relacionadas à vulnerabilidade social, experiências de violência e sobrecarga de responsabilidades. A ausência de familiaridade com os cuidados oferecidos pelos Centros de Saúde é um desafio, destacando a urgência de estratégias territoriais e de uma comunicação intersetorial mais eficaz. Para proporcionar um cuidado mais amplo e inclusivo às adolescentes, salienta-se a necessidade de mais estudos na área, maior investimento em políticas públicas, qualificação profissional e ampliação das estruturas físicas especializadas32ptAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilmeninas adolescentessaúde mentalsaúde públicapsicologiaatenção básicaArtigo Científico