Rezende, Francisco JoséPereira, Arthur H. AlvesBarbosa, Fábio TavaresRamos, Gabriel D. PereiraPereira, Ian VianaAndrade, Leonardo de PaivaAlves, Lígia MartinsAndrade, Maurício TeixeiraSilva, Pedro Ikki de Macedo2022-06-142022-06-142022-05https://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/22398Com este trabalho percebemos que diante do avanço da tecnologia um novo fator de risco para a aviação surgiu e esse fator pode ocasionar acidentes catastróficos, essa nova tecnologia 5G que opera na frequência de 3,7 a 4,2 GHz, traz esse grande risco para aviação atual em alguns países, pois a sua frequência causa interferência prejudicial ao rádio altímetro, equipamento que indica a altura da aeronave em relação ao solo, além de fornecer informações críticas para outros sistemas da aeronave, como o sistema de prevenção de colisões de alerta de tráfego (TCAS), o Instrument Landing System (ILS), Ground Proximity Warning System (GPWS)” que utiliza a frequência entre 4,2 a 4,4 GHz. A FAA advertiu que a influência do 5G pode trazer riscos à atividade aeronáutica durante a aproximação e pouso e podendo ocasionar acidentes com graves consequências. Vimos que para a mitigação desse risco é necessário que tanto a tecnologia 5G como a aviação tenham que evoluir juntas, no entanto, a falta de compreensão, cooperação e discussão entre essas duas indústrias no estágio inicial vem dificultando o processo de resolução deste problema. Porém já podemos buscar meios de corrigir essa situação tomando como exemplo a forma que o 5G vem sendo implementado na Europa. Devido ao alto custo, torna-se inviável a alteração dos rádios altímetros das aeronaves que já estão em operação, com isto, a FAA, em uma tentativa de mitigar os riscos associados ao 5G, publicou duas diretrizes de aeronavegabilidade (AD) relacionadas à interferência do sistema nos rádios altímetros das aeronaves. Essas AD ́s exigem restrições operacionais em locais em que exista tal interferência. O mais viável perante este cenário seria realizar alterações nas operações do 5G com reajuste da frequência. De modo geral fatores econômicos são essenciais para estabelecer um ritmo entre a aviação e o 5G, pois nenhuma das empresas querem perder receitas enfrentando barreiras que podem ocasionar falência para as partes. Tanto a FAA e a FCC estão trabalhando juntas para poder sanar os problemas que estão tendo sobre a tecnologia, assim visando um futuro em que toda segurança prevalece sobre os riscos de acidente. Em se tratando de dois instrumentos de progresso para as nações, cujos desenvolvimentos devem sem dúvida, avançar, é necessário que sejam tomadas ações mitigatórias para o problema, evitando proibições que venham a restringir a operação aérea, e muito mais importante, antes que possam ocorrer acidentes com vítimas. Concluímos que mesmo sendo um problema que ainda se encontra na fase inicial já podemos refletir e repensar em soluções, partindo do princípio que tanto a tecnologia das telecomunicações como a aviação surgiram para quebrar distâncias, porém atualmente ambas se encontram em um impasse onde estão visando os lucros e talvez se esquecendo da prevenção de acidentes e segurança operacional. Como resultado, operadores aéreos já cancelaram voos para alguns destinos, devido ao problema que está ocorrendo sobre interferências nas aeronaves e os riscos que isto traz à operação aérea. É preciso que haja muito diálogo para que um acordo seja estabelecido e a tecnologia do 5G avance com segurança para um futuro melhor para ambos os setores. E a humanidade dará mais um passo para um grande avanço sobre a aviação e a telecomunicação.13ptAtribuição-SemDerivados 3.0 BrasilAtribuição-SemDerivados 3.0 Brasil5GInfluênciaAviaçãoFrequênciaAltímetroInfluência do 5G na aviação5G's Influence On Aviation.Trabalho de Conclusão de Curso