Traebert, Eliane Silva de AzevedoSilva, Nathalia Tomazoni2021-07-132021-07-132021-06-17https://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/14396Objetivo: Estimar a prevalência e frequência semanal do consumo de alimentos ultraprocessados em crianças de seis anos e fatores associados em uma coorte em cidade da região sul do Brasil. Método: Estudo transversal realizado com 956 crianças nascidas em 2009. Os alimentos foram divididos em quatro categorias, bala, chiclete, pirulito, chocolate; bolacha recheada; suco artificial e refrigerante. As variáveis foram descritas por meio de proporções e intervalos de confiança a 95%. A análise bivariada foi realizada por meio do teste do qui-quadrado e a multivariada com todas as variáveis que apresentaram valor de p<0,20 por meio da Regressão de Poisson. A medida de associação foi Razão de Prevalência com IC95%. Resultados: A maioria consumia diariamente suco artificial e de 1-2 vezes na semana as demais categorias. Em análise multivariada, a prevalência semanal do consumo de bolacha recheada foi 14% maior entre alunos de escolas públicas (IC 95% 1,07; 1,22) e 8% maior nos filhos de mães com escolaridade menor (IC 95% 1,02;1,14). A ingesta de suco artificial foi 7% maior entre os alunos de escolas públicas (IC 95% 1,01; 1,13) e 6% maior naquelas que fizeram uso de mamadeira (IC 95% 1,02; 1,11), enquanto a de refrigerantes foi 8% maior nos alunos de escolas públicas (IC 95% 1,02; 1,15). Conclusão: A maioria dos escolares consumia ultraprocessados, na frequência de 1-2 vezes na semana para três das quatro categorias e diariamente para o consumo de suco artificial. As características socioeconômicas foram as principais associadas e amamentação não mostrou efeito protetor.13ptAtribuição-NãoComercial-SemDerivados 3.0 BrasilIngestão de AlimentosAlimentos, Dieta e NutriçãoFast FoodsSaúde da Criança.Consumo de alimentos ultraprocessados e fatores associados entre crianças de seis anos de idade.Artigo Científico