Heloísa Martins SommacalAmanda Besen2021-12-162021-12-162021-12-02https://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/19352Objetivo: Avaliar a adesão às dietas da moda e sua relação com o transtorno de compulsão alimentar por universitárias praticantes de atividades físicas, com idade entre 20 e 59 anos. Métodos: Estudo descritivo, de corte transversal e abordagem quantitativa. Participaram do estudo 50 universitárias praticantes de atividades físicas. Os dados foram coletados através de um questionário on-line desenvolvido pela autora da pesquisa, composto por 29 questões sobre atividade físicas, dietas da moda, insatisfação corporal e compulsão alimentar. Os testes utilizados foram Qui-quadrado e Exato de Fisher e para a correlação entre as variáveis o teste de Kruskal-Wallis. O valor de confiança adotado é de 95% (p≤0,05). Resultados: Cerca de 60% da amostra alegou ter aderido às dietas da moda e 40% alegou não ter praticado, sendo as mais relatadas Jejum Intermitente (16%), low carb (16%) e sem glúten (8%). O tipo de orientação que prevaleceu foi a autoprescrição (38,71%). O objetivo desejado foi atingido por 70,59% da amostra porém 73,53% relatou não conseguiu manter a longo prazo. Com a análise da Escala de Silhuetas, obteve-se que 60% das universitárias estão insatisfeitas com a sua aparência pelo excesso de peso. E 17,77% da amostra possui algum grau de compulsão alimentar. Conclusão: Conclui-se que existe uma alta prevalência de universitárias que aderiram às dietas da moda sem acompanhamento nutricional, adesão essa relacionada com a insatisfação corporal. Parte das entrevistadas apresentou risco moderado ou grave para a compulsão alimentar. PALAVRAS-CHAVE: dietas de moda, dietas restritivas, transtorno de compulsão alimentar.43ptAtribuição-NãoComercial-SemDerivados 3.0 Brasildietas da modadietas restritivastranstorno de compulsão alimentarArtigo Científico