Silveira, Anderson daFabro, Vanessa Erlo2021-12-202021-12-202021-12-14https://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/20353Esta pesquisa teve por objetivo analisar as representações sociais do “ser mulher” e do “ser mãe” para mulheres contemporâneas, de diferentes gerações. Participaram do estudo 60 mulheres, com faixa-etária de 18 a 74 anos, as quais foram distribuídas em três grupos: Grupo A: 18 a 30 anos (20 participantes); Grupo B: 31 a 50 anos (20 participantes); Grupo C: 51 a 80 anos (20 participantes). A maioria das respondentes eram mulheres de classe média, da Região Sul do Brasil. Para a coleta de dados foi utilizado um questionário online, com perguntas abertas e fechadas. A análise de dados textuais foi realizada com o auxílio do software IRAMUTEQ e os dados quantitativos com auxílio do software JAMOVI. Como resultado, constatou-se que a representação social das participantes sobre o “ser mulher” está organizada a partir da palavra “guerreira” e a representação social do “ser mãe” se organiza no termo “amor”. A análise das respostas demonstrou não haver diferenças nos elementos representacionais entre as mulheres de diferentes faixas etárias. Por se organizarem entorno de elementos semelhantes, as representações sociais sobre o “ser mulher” e “ser mãe” podem ser interpretadas como representações hegemônicas e emancipadas, revelando que estas são elaboradas a partir da esfera transubjetiva. Isso sugere que o grupo de mulheres analisado nessa pesquisa se reconhece para além da consciência individual, a partir da manutenção de representações e práticas estabelecidas a partir da cultura. Esse estudo revela a necessidade de se escutar o que as mulheres pensam sobre si mesmas, para que a naturalização imposta sobre seu gênero seja questionada, oportunizando ao sujeito mulher manifestar seu real desejo de atuar no mundo, de forma a vivenciar sua subjetividade.30 f.ptAtribuição-NãoComercial-SemDerivados 3.0 BrasilMaternidadeMulheresRepresentações SociaisArtigo Científico