TOBIAS, Alessandra Hermógenes GomesXAVIER, Ana Lorena CarvalhoBICALHO, Marina Naomi PereiraSANTOS, Emilly Mara Rodrigues dosMOREIRA, Gabriel Alberto DiasCUNHA, Anny Carolyne Alves da2024-07-032024-07-032024-06https://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/44152Unidade Curricular (UC)Introdução: O Acidente Vascular Encefálico (AVE) ocorre quando vasos que irrigam o encéfalo se rompem ou há bloqueio de fluxo, causando a paralisia da área sem irrigação sanguínea, podendo ser dividido em hemorrágico ou isquêmico. Dentre as sequelas causadas pelo AVE, a espasticidade está entre as de maior prevalência. Um dos bloqueadores químicos de grande utilização para o tratamento da espasticidade pós-AVE é o uso paliativo da toxina botulínica do tipo A (TBA), devido ao seu mecanismo de ação nas junções neuromusculares. Objetivo: Avaliar e sintetizar as evidências disponíveis na literatura sobre tratamento do AVE, com enfoque no uso da TBA para diminuição da espasticidade muscular. Metodologia: Foi realizada uma revisão integrativa de literatura, cuja coleta de dados foi realizada no período de Janeiro a Maio de 2024, nas bases de dados: Scielo, PubMed e Base Periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), utilizando os descritores “acidente vascular encefálico”; “toxina botulínica do tipo A”; “toxina botulínica”; e, “espasticidade”. Resultados: Os estudos clínicos comprovam os benefícios e a eficácia do uso paliativo de TBA para tratamento da espasticidade, por meio da análise de estudos randomizados de grupo-controle, variação de doses e uso de placebo. O uso tem grande aceitação pelos pacientes e forte indicação pela equipe multidisciplinar, devido a proporcionar melhora na qualidade de vida com poucos efeitos adversos. Conclusão: O uso paliativo da toxina botulínica para o tratamento de espasticidade após o AVE é uma técnica segura e eficaz, dentro das recomendações de uso e do quadro clínico do paciente.Introduction: Stroke (CVA) occurs when vessels that supply the brain rupture or there is blockage of flow, causing paralysis of the area without blood supply, which can be divided into hemorrhagic or ischemic. Among the sequelae caused by stroke, spasticity is among the most prevalent. One of the most widely used chemical blockers for the treatment of post-stroke spasticity is the palliative use of botulinum toxin type A (TBA), due to its mechanism of action on neuromuscular junctions. Objective: To evaluate and synthesize the evidence available in the literature on stroke treatment, focusing on the use of botulinum toxin type A to reduce muscle spasticity. Methodology: An integrative literature study was carried out, whose data collection was carried out from January to May 2024, in the databases: Scielo, PubMed and Base Periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Ensino Superior (CAPES), using the descriptors “stroke”; “botulinum toxin type A”; “botulinum toxin”; and, “spasticity”. Results: Clinical studies prove the benefits and effectiveness of the palliative use of TBA to treat spasticity, through the analysis of randomized control group studies, dose variation and use of placebo. Its use is widely accepted by patients and strongly recommended by the multidisciplinary team, as it provides an improvement in quality of life with few adverse effects. Conclusion: The palliative use of botulinum toxin for the treatment of spasticity after stroke is a safe and effective technique, within the recommendations for use and the patient's clinical condition.16ptAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilacidente vascular encefálicotoxina botulínicaespasticidadeArtigo Científico