Antonialli, MicheleRodrigues, Ana LuizaSantos, ElisangelaFoloni, GiovannaSouza, JúliaSilva, Letícia2022-06-302022-06-302022-06-27https://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/23928A doença de Alzheimer é uma patologia neurodegenerativa que está constantemente associada a idade e trata-se da principal causa de demência, que se configura pelo declínio no pensamento e na independência nas atividades diárias pessoais. A utilização de plantas medicinais para tratamento de enfermidades é uma das mais antigas condutas terapêuticas adotadas pela humanidade. Estudos recentes demonstraram que o extrato de Panax ginseng melhora os sintomas da DA, isso está fortemente atrelado ao efeito promovido pelos ginsenosídeos e a gintonina. Sendo assim, este trabalho teve como propósito reunir informações e descobertas atuais referente ao mecanismo de ação do Panax ginseng na doença de Alzheimer. O mesmo trata-se de uma revisão na literatura. Foram selecionados 38 artigos publicados entre os anos 1995 e 2021, nos idiomas português e inglês. As bases de dados utilizada para a busca foram: National Center for Biotechnology Information (NCBI), National Institute of Health (PubMed), Scientific Electronic Library Online (SCIELO), ScienceDirect (Elsevier), Repositório UNESC, Minha Biblioteca, Repositório Universidade de Lisboa, Repositório institucional da Fiocruz, Repositório da Universidade de Coimbra, Repositório Universidade Fernando Pessoa. Por meio desta pesquisa, foi possível constatar que os ginsenosídeos atuam diminuindo a formação de β-proteína amiloide (Aβ) inibindo a atividade de β- e γ-secretase ou ativando a via não amiloidogênica, inibem a atividade da acetilcolinesterase e a neurotoxicidade induzida por Aβ, diminuem a produção induzida por Aβ de espécies reativas de oxigênio e reações neuroinflamatórias. Da mesma forma, a gintonina inibe a neurotoxicidade induzida por Aβ e ativa a via não amiloidogênica para reduzir a formação de Aβ e aumentar a expressão de acetilcolina e colina acetiltransferase no cérebro através de receptores de ácido lisofosfatídico. Este estudo focou em pesquisas em que os constituintes do ginseng podem ser candidatos como adjuvantes para o tratamento da DA. Entretanto é necessário investigações clínicas, análises de eficácia e tolerabilidade para a aceitação clínica dos componentes do ginseng em combinação com medicamentos convencionais para a DA.29ptAtribuição-NãoComercial-SemDerivados 3.0 BrasilAtribuição-NãoComercial-SemDerivados 3.0 BrasilAtribuição-NãoComercial-SemDerivados 3.0 BrasilDoença de Alzheimerginsengnível de β-amilóideacetilcolinaPanax ginsengginsenosídeosgintoninacogniçãoArtigo Científico