SILVA, Adriana MartinsTESKE, Rúbia Orlandi2021-12-072021-12-072021-10-13https://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/18175O presente trabalho tem como objetivo realizar uma análise crítica acerca da forma com que o instituto da adoção vem se realizando no país, identificando e denunciando em que grau o melhor interesse das crianças e dos adolescentes é efetivado na prática. Isso porque verifica-se um padrão decorrente da doutrina da situação irregular, que sedimentou um adultocentrismo crônico estabelecido pelos aspirantes a adotar acerca do perfil dos futuros filhos. Dentre as preferências, que a depender do ponto de vista podem ser consideradas entraves, merece destaque a predileção por crianças novas. Assim, à medida em que a idade daqueles disponíveis à adoção aumenta, diminuem o número de pretendentes dispostos a serem futuros pais destes, gerando uma eterna e maléfica relação inversamente proporcional. A partir de um viés antropológico e psicológico, mediante o procedimento metodológico de natureza explicativa, através de pesquisa bibliográfica, exteriorizada por livros físicos e digitais, artigos científicos, revistas de direito, dentre outros, além da adoção de pesquisa empírica, arraigada em dados disponibilizados pelos órgãos oficiais, far-se-á uma análise acerca da construção do ordenamento jurídico infanto-juvenil brasileiro, com ênfase no instituto da adoção, dos principais filtros colocados pelos pretendentes, bem como os mitos que envolvem esta criação, e quais alternativas podem ser apresentadas para fazer valer, em todos os aspectos que envolverem os vulneráveis, a doutrina da proteção integral.70ptAtribuição-NãoComercial-SemDerivados 3.0 BrasilAdoçãoAdultocêntrismoPreferência dos adotantesDoutrina da Proteção IntegralIncompatibilidade entre o sonho dos adultos e a realidade das crianças e adolescentes disponíveis à adoção: seletividade adotiva e prevalência dos interesses dos pretendentesMonografia