Cascaes, NeideMarques, Gabriela Moreno2017-12-062020-11-292017-12-062020-11-292017https://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/10429A presente pesquisa teve como objetivo geral investigar, por meio de psicólogos clínicos infantis, a possibilidade de existência de relatos falsos de abuso sexual em clientes. A pesquisa foi aplicada com profissionais psicólogas clínicas infantis de Tubarão, Santa Catarina, que trabalham ou já trabalharam com casos de abuso sexual, compondo uma amostra de seis psicólogas. Foram investigados os seguintes aspectos: como se configura o atendimento do psicólogo clínico com crianças supostas vítimas de abuso sexual; dificuldades encontradas por estes profissionais ao se depararem com estes casos; o fenômeno do falso abuso e suas implicações no atendimento de crianças. As respostas das entrevistadas foram caracterizadas quanto à condução psicoterápica com o tema ASI; dificuldades ao atender esta demanda; formas utilizadas pelas pesquisadas para lidar com as dificuldades encontradas na atuação; o fenômeno do falso abuso e da alienação parental; o psicólogo clínico infantil frente o ASI. A análise dos resultados evidencia que as psicólogas entrevistadas cogitam a possibilidade do relato de abuso sexual infantil ser falso, criam hipóteses ao atender os casos e no decorrer do atendimento, suas hipóteses são confirmadas ou refutadas. De acordo com as pesquisadas, há uma preocupação em relação ao fenômeno do falso abuso, da alienação parental e da implantação de memórias em suas conduções psicoterápicas, tendo sempre presente que o foco do trabalho visa minimizar o sofrimento da criança inserida nesta situação.25 f.pt-BRAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 BrazilAbuso sexual infantilPsicólogo clínicoFalso abusoO fenômeno do falso abuso sexual infantil no setting psicoterápicoThe phenomenon of false child abuse in the psychotherapeutic settingArtigo Científico