Melo, Tamiris Barbosa deAmaral, Bruna MatiasRebelo, FelippeAndrade, João Pedro Ramos deSoares, Nicolas HaragutiBiscassi, Nur HassanAlves, Sarah Botelho2023-08-032023-08-032023-06-20https://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/36257Introdução: O futebol é um esporte coletivo intermitente de alta intensidade, (ALVES et al., 2022), que se associa a contatos físicos e gestos específicos, como corrida, saltos, aterrissagens, aceleração, desaceleração, mudanças abruptas de direção, chutes e pivoteios. Para atender a todas essas demandas é necessário desenvolvimento de múltiplas qualidades atléticas, incluindo força, velocidade e mudanças multifacetadas e contínuas de direção, que são caracterizadas por ações dinâmicas relacionadas à corrida para frente e para trás e movimentos laterais. Contudo, demandas físicas específicas, preparo físico inadequado e alto volume de treinamento, podem predispor os praticantes a lesões desportivas. (SENA et al., 2013 e KABACINSK et al., 2022) As principais lesões são encontradas nos membros inferiores, tendo a coxa, joelho e tornozelo como as regiões mais acometidas. As lesões na região da coxa acometem mais os músculos isquiotibiais e quadríceps, na região do joelho e tornozelo, a prevalência maior de lesões são ligamentares (como o ligamento cruzado anterior e ligamento talofibular anterior), as entorses de tornozelo apresentam uma maior incidência. Outros fatores podem influenciar na ocorrência de lesões como: o nível de competição, jogo, treinamento, idade e sexo. Os adultos do sexo masculino apresentam uma maior incidência de lesões musculares da região da coxa, em contrapartida o sexo feminino apresenta um maior índice de lesões ligamentares. (ROBLES-PALAZÓN et al., 2021) As lesões podem ser preditoras do afastamento de atletas de jogos e campeonatos importantes, com potencial de encerrar a carreira precocemente. Devido a evolução científica, a demanda de treino é muito importante para poder avaliar e assim projetar o tipo de resposta muscular esperada para o dia do jogo. Os treinos podem ser realizados 5, 4 ou 3 vezes por semana tendo uma atividade maior em acelerações/desacelerações. Conforme é aumentado o número de treino durante a semana, maior será o desempenho esperado para o jogo, porém ocorre uma probabilidade maior de risco de lesão, para evitar esse tipo de acontecimento é preciso criar uma estratégia de treino individualizada. Uma demanda de treinos mistos que contempla prevenção e promoção destes atletas, além de diminuir o tempo de recuperação após uma lesão, nota-se melhora musculoesquelética, melhora da potência e resistência muscular e condicionamento cardiovascular. A prevenção com periodização de treinamento de força bem elaborado tem trazido rendimentos satisfatórios ao atleta e para o clube. (CLEMENTE FM et al., 2019) A avaliação do desempenho muscular se faz necessária para entender a contribuição e o papel de cada grupo muscular na execução dos gestos técnicos em esportes específicos como o futebol, além disso, a capacidade funcional é um fator influente no entendimento da execução e capacidade física destes indivíduos. (ROSA et al., 2022) Objetivo: Avaliar o desempenho muscular no que diz respeito a torque e trabalho, dos músculos flexores e extensores da articulação do joelho de jogadores de futebol profissional, através de dinamometria isocinética. Método: Estudo transversal de caráter observacional, realizado através de avaliação de prontuário. Foram analisados os dados correspondentes as fichas de avaliação realizadas na instituição entre os meses de março a abril do ano de 2023. Os dados que fizeram parte da pesquisa foram os sociodemográficos, a avaliação clínica, avaliação funcional e a dinamometria isocinética. Discussão: O presente estudo teve como objetivo caracterizar a amostra dos dados sociodemográficos e avaliar o desempenho muscular no que diz respeito a torque e trabalho, dos músculos flexores e extensores do joelho de jogadores de futebol profissionais de futebol da categoria sub-20, analisando assim possíveis assimetrias de força entre os membros. Conclusão: A amostra do presente estudo se mostrou com estatura superior à da média da população, o nível de escolaridade foi superior ao que se encontra na literatura e a maior incidência de lesões são disfunções musculares e ligamentares de joelho, tornozelo e pé. Em relação ao desempenho muscular a amostra não mostrou diferenças significativas em nenhuma velocidade angular entre os membros, o que remete uma amostra homogênea de indivíduos saudáveis com bom desempenho muscular.37ptAtribuição-NãoComercial-SemDerivados 3.0 BrasilAtribuição-NãoComercial-SemDerivados 3.0 BrasilJoelhoCapacidade FuncionalDesempenho muscularDinamometria IsocinéticaMonografia