EIRAS,, Daiane NovaisMAZZAFIORI,, Giovana CruzFERREIRA,, Nicole TonácioMARTINS,, Michelline TelesSILVA,, Rafaela Oliveira daMEDINA,, Regina Maria2023-11-282023-11-282023-11https://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/37182A cinomose é uma doença viral causada pelo vírus pertencente à família Paramyxoviridae, de ocorrência mundial, endêmica no Brasil, altamente letal, sendo que 30% dos animais que sobrevivem desenvolvem sequelas graves, especialmente de natureza neurológica. Sem tratamento específico, a melhor conduta é a prevenção através da vacinação. O uso de células-tronco mesenquimais no tratamento das sequelas neurológicas tem se mostrado promissor, diminuindo parcial ou totalmente as lesões causadas pela doença, principalmente as paraplegias ou tetraplegias, uma vez que o Sistema Nervoso Central tem uma capacidade limitada de regeneração. Estudos indicam que essa terapia pode promover a regeneração dos neurônios e melhorar a mobilidade. O relato apresentado foi de uma fêmea canina, SRD, com 7 anos de idade, não vacinada, diagnosticada com cinomose, e que apresentou sequelas neurológicas de tetraplegia, falta de reflexo de micção e diminuição do nível de consciência. Foram realizados 4 transplantes de células-tronco, com intervalos variados de aplicação, resultando numa progressiva melhora nas funções neurológicas. A terapia também resultou na remissão do pênfigo foliáceo, uma condição autoimune anterior. O uso de células-tronco no tratamento de sequelas de cinomose se apresenta como uma terapia segura e eficaz, possibilitando a melhora da qualidade de vida dos pacientes e permitindo diminuir a indicação de eutanásia. Faz-se necessários mais estudos para compreender melhor o potencial terapêutico das células-tronco, tornar o procedimento mais acessível, diminuindo o custo da produção e qualificando mais profissionais para realização do transplante.20ptAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazildesmielinizaçãomedicina regenerativaneuro regeneraçãopênfigo foliáceosequelas neurológicasEstudo de Caso