Coelho, KarinaCerqueira, DanielaReis, BrunaAugusto, Christianne2022-12-202022-12-202022-12-04https://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/30255RESUMO Introdução: A obesidade e o excesso de peso aumentam a cada ano, trazendo grande preocupação em âmbito mundial. Embora seja notável que o apelo e a preocupação com o excesso de peso corporal estão pontualmente relacionados aos padrões estéticos, os impactos à saúde devem ser considerados, visto que a obesidade pode ser fator determinante para o desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) e está associada a alta mortalidade. A perda de peso intencional contribui para a prevenção e manejo dessas condições, e deve ser orientada e acompanhada por profissional qualificado. Além disso, tratamento com equipes multidisciplinares, associando terapias nutricionais e fármacos visam aumentar a adesão ao tratamento e potencializar resultados. O uso desses fármacos deve ser prescrito e acompanhado por médicos e não anulam a importância da mudança do estilo de vida como adequação do padrão alimentar e a prática regular de atividade física. Objetivo: Comparar a eficácia do tratamento dietoterápico exclusivo no tratamento da obesidade versus as intervenções dietoterápicas associadas às terapias medicamentosas. Material e métodos: Estudo de revisão narrativa realizado por meio de revisão da literatura. Os critérios de inclusão foram artigos publicados em 2012-2022, disponíveis na íntegra e escritos nas línguas portuguesa ou inglesa, indexadas na base de dados da PUBMED, GOOGLE ACADÊMICO, SCIELO, obtiveram-se 3.683 artigos. Após aplicação de filtros designados, remanesceram-se 1.821 artigos. Aplicando os critérios de inclusão e exclusão definidos, sobejaram-se 1.013 artigos. Seguida a leitura na íntegra, resultaram-se 34 artigos. Resultados e Discussões: Nos últimos dez anos as dietas low carb, cetogênica, jejum intermitente, dieta do mediterrâneo e dieta hipocalórica, vem sendo muito utilizadas como tratamento não farmacológico da obesidade. Quando seguidas corretamente e associadas às mudanças no estilo de vida, podem proporcionar resultados satisfatórios a longo prazo. Não existe comprovação científica que possa avaliar qual intervenção nutricional é mais efetiva para o tratamento da obesidade, pois é necessário acompanhar a perda e manutenção do novo peso, porém considera-se que para seu controle é necessário contabilizar o total energético ingerido por dia, bem como a distribuição dos macronutrientes das refeições realizadas e diversificar estratégias nutricionais. Existem alguns fármacos que podem potencializar os resultados da perda de peso em pacientes portadores de obesidade, quando prescritos e acompanhados por médicos, possuem efeitos satisfatórios. Os fármacos não curam a obesidade, mas auxiliam no processo inicial de perda de peso. Assim que o tratamento com o fármaco termina, se o paciente não for assistido por um profissional qualificado e não seguir com as mudanças alimentares necessárias, pode ocorrer reganho de peso. Os fármacos mais prescritos atualmente para o auxílio da perda de peso são: Sibutramina, Duloxetina, Fluoxetina, Orlistate, Semaglutida e Topiramato, sendo os últimos cinco fármacos prescritos como tratamento off label. Considerações finais: Ao tratar da obesidade, o objetivo maior é a melhora da saúde e qualidade de vida, visando à diminuição das doenças e o risco de óbito. Nesse sentido, o uso de fármacos antiobesidade pode auxiliar, mas a alimentação equilibrada e mudanças no estilo de vida devem ser priorizadas, para que ocorra perda de peso com qualidade e sem prejuízos à saúde. Palavra-Chave: Obesidade; Perda de peso; Dietoterapia; Fármacos antiobesidade.47ptAtribuição-NãoComercial-SemDerivados 3.0 BrasilObesidade; Perda de peso; Dietoterapia; Fármacos antiobesidadeComparação da efetividade entre estratégias de emagrecimento: dietoterapia x terapia medicamentosaComparison of effectiveness between weight loss strategies: diet therapy x drug therapyComparación de efectividad entre estrategias de pérdida de peso: dietoterapia x farmacoterapiaArtigo Científico