Silva, Larissa Camilo de Souza Lima eFrança, Geysiane Yngrid dos Santos2023-01-162023-01-162022-12-05https://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/31485Embora ainda pouco divulgado, a separação do lixo e a consequente reciclagem de alguns materiais vêm ganhando importância na vida de muitos residentes de Belo Horizonte (informações obtidas através de consulta ao site da Prefeitura de Belo Horizonte e Plano Nacional de resíduos). Percebe-se que ainda caminha-se a passos lentos, mas é concreto afirmar que mudanças já vem acontecendo; Três fatores, já de nosso conhecimento, são primordiais para que estas mudanças apresentem resultados satisfatórios a curto e longo prazo: investimentos dos governos Federal, Estadual e Municipal; envolvimento pleno da sociedade nas questões ambientais; capacitação daqueles envolvidos diretamente na coleta e reciclagem (é válido destacar os trabalhadores compreendidos nessa esfera da reciclagem, em que cada vez mais, precisam de atenção e condições apropriadas para execução dos trabalhos que os envolvem), mas estes fatores hoje, não são suficientes para que se obtenha resultados robustos, significativos, fazem-se necessárias ações “vanguardistas” que possibilitem resultados efetivos. A pergunta norteadora para elaboração desse projeto foi: Como um Centro de Apoio a Catadores pode ter uma espacialização arquitetônica que almeja pelo conforto, bemestar e qualidade no trabalho que seja ainda, um ponto de apoio à família e comunidade dos catadores? Assim, o objetivo desse projeto é criar Centro de Apoio a Catadores de Resíduos Sólidos Domiciliares de forma que os ambientes possam gerar conforto, bem estar, qualidade no trabalho a ser, ainda, um ponto de apoio a família e a comunidade dos catadores. A metodologia adotada foi o estudo de caso com propósito de verificar explorar e descrever a causa e dessa forma chegar a uma conclusão para resolução da problemática. Logo, é observado o desequilíbrio entre a quantidade de catadores por região e a quantidade de centros disponíveis. Em Belo Horizonte existem seis centros espalhados pela capital que servem de suporte à reciclagem. Entretanto, no ano de 2020 a quantidade de resíduos sólidos domiciliares foi de aproximadamente 1,9 mil toneladas/dia, contra um percentual de reciclagem de 0,72%, dados retirados do SLU1 -Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos de Belo Horizonte no ano de 2017.Portanto a reciclagem deve ser tratada com atenção e isso requer que Arquitetos e Urbanistas façam presentes neste ramo, com a finalidade de apresentar ambientes projetados focados na melhor distribuição das plataformas de trabalho bem como a solução de fluxos e acessos, configurando uma arquitetura que traga dignidade e bem-estar para os catadores de resíduos sólidos.94 f.ptAtribuição-NãoComercial-SemDerivados 3.0 BrasilAtribuição-NãoComercial-SemDerivados 3.0 BrasilAtribuição-NãoComercial-SemDerivados 3.0 BrasilResíduos sólidosReciclagemCatadoresCooperativaProjeto arquitetônicoANGATU - centro de apoio a catadores de resíduos sólidos domiciliaresAngatu- dry solid waste recycling centerMonografia