Bartilotti, Carolina BunnMartins, Arielly Maciel2021-12-202021-12-202021-12-14https://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/20309O assédio sexual é uma violência recorrente e embora esteja se tornando pauta ultimamente, quando acontece no contexto universitário não recebe tanta visibilidade. Conceituado como ato de constranger alguém por meio de gestos, palavras, perguntas, propostas, o uso de violência com abordagem forçada objetivando obter vantagem sexual e caracterizado como crime principalmente quando ligado ao ambiente de trabalho. As vítimas enfrentam grandes desafios para lidar com o problema nas instituições universitárias, sendo afetadas física e psiquicamente, além de lidar com as dificuldades em caracterizar o que seria um assédio sexual e em conseguir apoio institucional para penalização de assediadores devido à precariedade de políticas universitárias voltadas ao assunto. A presente pesquisa faz um levantamento de natureza quantitativa sobre as ocorrências de assédio sexual no contexto de uma universidade, cujo objetivo é exploratório e o corte transversal, realizada em uma instituição universitária privada da Grande Florianópolis. Com o objetivo geral de mapear ocorrências de assédio sexual em contextos universitários de uma universidade da Grande Florianópolis e os objetivos específicos de verificar a incidência de assédios sexuais no ambiente universitário e caracterizar quem são as vítimas e quem são os (as) assediadores (as). Apresenta dados referentes aos assédios sexuais na universidade, locais onde ocorreram, quem foram as vítimas e os assediadores e as decorrências vivenciadas após a violência, contando com 72 participantes entre estudantes e profissionais da equipe interna, acessados através de um questionário online enviado para a comunidade acadêmica dos cinco pólos da região, com 13 perguntas referentes a situações de assédios sexuais, tendo os resultados analisados, através de frequências de ocorrências e estatísticas descritivas. Os resultados demonstram indicadores de maiores porcentagens de violências entre os próprios discentes, bem como a maior utilização de assédios banalizados, que são comumente confundidos com brincadeiras. Além disso os maiores assediadores apontados foram os próprios estudantes, bem como a maioria das vítimas foram as estudantes. Assédios sexuais vistos embutidos em “brincadeiras e galanteios” são mais recorrentes na universidade.23 f.ptAtribuição-NãoComercial-SemDerivados 3.0 BrasilAssédio sexualUniversitáriosVítimasAssediadoresViolência sexualArtigo Científico