ELIAS , AdrianaHEINZEN, Maite Bonin2023-12-062023-12-062023-11https://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/37424Objetivo: Avaliar a qualidade de vida de mulheres acima de 18 anos em relação a candidíase vulvovaginal, em um município do Sul de Santa Catarina, no período de junho a setembro de 2023. Métodos: Estudo observacional do tipo transversal. Resultados: Avaliaram-se 40 mulheres, com média de idade de 39,08 anos, casadas, sem comorbidades e sem uso de método contraceptivo. A maioria apresentou o primeiro episódio de CVV entre os 18 e 25 anos, reconhece os sintomas e buscou atendimento médico, 67,2% realizaram automedicação. As manifestações clínicas: prurido vulvar, corrimento esbranquiçado, ardência vulvar, dispareunia e disúria. A medicação intravaginal foi a escolha para o tratamento. 45% relataram ao menos 1 crise de CVV ao ano, com duração menor que 1 semana após o início do tratamento. Aos fatores desencadeantes, a maioria referiu não praticar exercício físico ou seguir uma dieta alimentar saudável. Entre fatores psicológicos, os sintomas foram ansiedade e estresse. A medicação mais utilizada foram os antidepressivos. 48,7% alegaram sentir incomodo moderado, negaram impossibilidade de realizar atividades rotineiras. Entre as mulheres que se sentem impossibilitadas, o lazer é o tipo de atividade mais abalada, 46,1% alegaram não ser possível a relação sexual no período de CVV. A maioria das mulheres relataram não mudar visão sobre si mesmas, entretanto 22,5% retrataram tristes durante esse período. Conclusão: A candidíase vulvovaginal gera impacto na qualidade de vida das mulheres. Apesar de não interromper por completo suas atividades, traz sinais e sintomas de má qualidade de vida social, sexual e psicológica.Objective: To evaluate the quality of life of women over 18 years of age in relation to vulvovaginal candidiasis, in a municipality in the south of Santa Catarina, from June to September 2023. Methods: Cross-sectional observational study. Results: 40 women were evaluated, with an average age of 39.08 years, married, without comorbidities and without using a contraceptive method. The majority presented their first episode of VVC between the ages of 18 and 25, recording the symptoms and seeking medical attention, 67.2% self medicated. Clinical manifestations: vulvar itching, whitish discharge, vulvar burning, dyspareunia and dysuria. An intravaginal medication was the choice for treatment. 45% reported at least 1 VVC crisis per year, lasting less than 1 week after starting treatment. The majority of triggering factors refer to not exercising or following a healthy diet. Among psychological factors, the symptoms were anxiety and stress. The most commonly used medication was antidepressants. 48.7% claimed to feel moderately uncomfortable and denied the impossibility of carrying out routine activities. Among women who feel unable to do so, leisure is the most affected type of activity, 46.1% claimed that sexual intercourse was not possible during the VVC period. The majority of women who said they did not change their view of themselves, however 22.5% expressed sadness during this period. Conclusion: Vulvovaginal candidiasis impacts women's quality of life. Although it does not completely interrupt your activities, it brings signs and symptoms of poor quality of social, sexual and psychological life.32ptAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilcandidíase vulvovaginalqualidade de vidaprurido vulvarQualidade de vida de mulheres em relação a candidíase vulvovaginalWomen’s quality of life in relation to vulvovaginal candidiasisArtigo Científico