Peça, Priscila Souza CostaMadureira, Vanessa Lana2023-08-012023-08-012023-06https://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/36227Introdução: O vírus SARS-CoV-2 foi identificado pela primeira vez em Wuhan, cidade da China Central, em 2019. Em 25 de fevereiro de 2020, foi registrado o primeiro caso no Brasil. Atualmente, foram confirmados 763 milhões de casos e 6,9 milhões de mortes. O alerta para a redução do contato físico, feito pelos órgãos de saúde, aumentou as restrições e o acesso a diversas áreas públicas e privadas, inclusive aos serviços de saúde. No Brasil, as medidas de distanciamento foram decretadas em 11 de março de 2020, pelo Ministério da Saúde, que seguiu as orientações da OMS. Essas medidas foram recomendadas em todo o mundo. A telerreabilitação surgiu como uma alternativa, permitindo o atendimento de pacientes com doenças e comorbidades, que, embora não infectados, não puderam comparecer aos serviços de saúde. A prática de exercícios físicos com orientação e supervisão, mesmo à distância, por meio de programas tecnológicos, mostra-se eficaz. Objetivo: Avaliar os efeitos do programa de exercícios por meio da telerreabilitação em pacientes com doenças cardiorrespiratórias durante o período de isolamento social na pandemia da COVID-19. Método: Estudo retrospectivo transversal longitudinal, por meio de análise de prontuários, de pacientes que foram atendidos durante a pandemia da COVID-19 por telereabilitação no Laboratório de Reabilitação Cardiorrespiratória da Universidade São Judas Tadeu (USJT). Resultados: Foram analisados 6 prontuários, pertencentes ao sexo feminino (n=1), sexo masculino (n=5), com idade média de 69 anos e diagnóstico clínico de DPOC, IAM e AVC. A distância realizada no TC6M nos componentes da amostra pré telerreabilitação foi de 448,17 ± 98,39 (m), a prevista 548,80 ± 32,14 (m), e 82,03 ± 18,83% do previsto. Os componentes da amostra pós telerreabilitação caminharam 454,17 ± 141,98 (m), sendo a prevista 545,11 ± 33,99 (m), atingindo 82,35 ± 22,82% do previsto. Em números absolutos a amostra pós telerreabilitação caminhou 6,00 (m) mais do que pré telerreabilitação. Porém, quando em valores estatísticos não houve significância em relação à distância percorrida, pré e pós telerreabilitação p = 0,91. Conclusão: Embora os valores médios não tenham apresentado um aumento expressivo, e não tenha atingido um resultado estatístico significativo, observaram-se melhorias em números absolutos em comparação ao período anterior à telerreabilitação. Isso indica que os pacientes mantiveram ou aumentaram suas capacidades funcionais.29 fptAtribuição-SemDerivados 3.0 BrasilTelemonitoramentoCOVID-19Reabilitação CardiovascularReabilitação PulmonarO benefício da telerreabilitação na capacidade funcional de pacientes com doenças cardiorrespiratórias durante a pandemia da COVID-19Artigo Científico